Quando compramos nossas passagens para o Chile, a Mariana precisou abrir mão de um dia da viagem, porque se ela fosse embora junto conosco, gastaria muito mais para chegar à Brasília do que se fosse embora um dia antes.
Então eu e Jalbi, que iríamos embora apenas no outro
dia, resolvemos ir à terceira das casas de Neruda, a Isla Negra, em El Quisco.
A viagem demorou 2h. Pegamos
o ônibus para El Quisco no Terminal Alameda (o mesmo que usamos para ir à
Valparaíso). A passagem de ida e volta tanto pela Tur-Bus como pela Pullman
custava CLP 13.000 ou R$ 66 e os ônibus saem a cada 25 min.
Pedimos para descer próximo
à Isla Negra, mas mesmo assim tivemos que perguntar em uma lanchonete como chegar lá. Como não é
permitido reservar a visita com antecedência, tivemos que esperar o tour de uma
escola antes de podermos entrar.
Essa casa segue o mesmo esquema das outras e o
valor de entrada também é CLP 5.000 ou R$ 26. O museu funciona de terça a
domingo, das 10h10 às 18h, exceto em janeiro e fevereiro quando abre às 10h30.
Aproveitamos que a casa fica próxima à beira-mar para enfim colocarmos nossas
mãos nas águas do Pacífico (não só as mãos porque eu, desastrada como sou, não consegui fugir das ondas e acabei molhando os pés também)!
Ah, o Pacífico! |
Escultura de Neruda olhando em direção ao mar em uma das pedras da praia. Pena que vandalizaram os olhos do poeta |
Em meio às águas do oceano |
Finalmente colocando a mão nas águas do Pacífico! |
A Mariana perdeu essa, mas já reservei um espaço na
nossa próxima viagem que contemple esse oceano para ela poder molhar as mãos.
Finalmente pudemos entrar.
Foi a casa que mais gostamos e a que tinha mais espaço ao ar livre, onde as
fotos eram permitidas. E, claro, muitos espaços pelo quintal continham objetos garimpados por Neruda em suas viagens, como é possível conferir nas fotos abaixo.
Um dos principais motivos para que eu
fizesse questão de ir à Isla Negra - além de fazer a visita completa por todas as casas do poeta - é porque é lá que Neruda e sua primeiro amante e depois esposa
Matilde Urrutia estão enterrados, em túmulos voltados para o mar.
Túmulos de Neruda e Matilde |
Caso você queira almoçar, em Isla Negra funciona um restaurante (que é muito bem
recomendado). Como no horário da nossa visita não estávamos com fome, apenas tomamos um chocolate quente admirando o oceano a nossa
frente.
Parede do restaurante com um poema de Neruda |
Depois da visita, paramos em uma lojinha de souvenires do outro lado da rua do museu para comprar mais
lembrancinhas e em seguida fomos descobrir como voltar para Santiago.
Acabamos pegando um
táxi coletivo até a rodoviária de El Quisco por CLP 1.000 ou R$ 5. Esperamos o
próximo ônibus que partiria pra a capital e voltamos.
Em Santiago, paramos para comer num KFC (é, eu sei,
é bem americano, mas como não temos um por aqui estamos desculpados) e
compramos doces na Castaño, uma confeitaria cheia de franquias por Santiago. Aí
foi só fazer todo o trajeto de volta ao Brasil. Adios Chile e até a próxima!
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