sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Último dia no Chile: Isla Negra

Quando compramos nossas passagens para o Chile, a Mariana precisou abrir mão de um dia da viagem, porque se ela fosse embora junto conosco, gastaria muito mais para chegar à Brasília do que se fosse embora um dia antes.

Então eu e Jalbi, que iríamos embora apenas no outro dia, resolvemos ir à terceira das casas de Neruda, a Isla Negra, em El Quisco.

A viagem demorou 2h. Pegamos o ônibus para El Quisco no Terminal Alameda (o mesmo que usamos para ir à Valparaíso). A passagem de ida e volta tanto pela Tur-Bus como pela Pullman custava CLP 13.000 ou R$ 66 e os ônibus saem a cada 25 min.

Pedimos para descer próximo à Isla Negra, mas mesmo assim tivemos que perguntar em uma lanchonete como chegar lá. Como não é permitido reservar a visita com antecedência, tivemos que esperar o tour de uma escola antes de podermos entrar.

Essa casa segue o mesmo esquema das outras e o valor de entrada também é CLP 5.000 ou R$ 26. O museu funciona de terça a domingo, das 10h10 às 18h, exceto em janeiro e fevereiro quando abre às 10h30.

Aproveitamos que a casa fica próxima à beira-mar para enfim colocarmos nossas mãos nas águas do Pacífico (não só as mãos porque eu, desastrada como sou, não consegui fugir das ondas e acabei molhando os pés também)!

Ah, o Pacífico!
Escultura de Neruda olhando em direção ao mar em uma das pedras da praia. Pena que vandalizaram os olhos do poeta
Em meio às águas do oceano
Finalmente colocando a mão nas águas do Pacífico!

A Mariana perdeu essa, mas já reservei um espaço na nossa próxima viagem que contemple esse oceano para ela poder molhar as mãos.

Finalmente pudemos entrar. Foi a casa que mais gostamos e a que tinha mais espaço ao ar livre, onde as fotos eram permitidas. E, claro, muitos espaços pelo quintal continham objetos garimpados por Neruda em suas viagens, como é possível conferir nas fotos abaixo.


Um dos principais motivos para que eu fizesse questão de ir à Isla Negra - além de fazer a visita completa por todas as casas do poeta - é porque é lá que Neruda e sua primeiro amante e depois esposa Matilde Urrutia estão enterrados, em túmulos voltados para o mar.

Túmulos de Neruda e Matilde

Caso você queira almoçar, em Isla Negra funciona um restaurante (que é muito bem recomendado). Como no horário da nossa visita não estávamos com fome, apenas tomamos um chocolate quente admirando o oceano a nossa frente.

Parede do restaurante com um poema de Neruda

Depois da visita, paramos em uma lojinha de souvenires do outro lado da rua do museu para comprar mais lembrancinhas e em seguida fomos descobrir como voltar para Santiago.

Acabamos pegando um táxi coletivo até a rodoviária de El Quisco por CLP 1.000 ou R$ 5. Esperamos o próximo ônibus que partiria pra a capital e voltamos.

Em Santiago, paramos para comer num KFC (é, eu sei, é bem americano, mas como não temos um por aqui estamos desculpados) e compramos doces na Castaño, uma confeitaria cheia de franquias por Santiago. Aí foi só fazer todo o trajeto de volta ao Brasil. Adios Chile e até a próxima!

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