sábado, 12 de setembro de 2015

Ainda primeiro dia: Valle de La Luna e Valle de La Muerte

Depois que chegamos do passeio da manhã, tínhamos duas opções: almoçar ou dormir. Como estávamos cansados, os três preferiram dormir.

No horário combinado (15h30) estávamos na porta da agência para a saída do nosso tour. Havia dois grupos que fariam o passeio, por isso tiveram que terceirizar um dos guias, que foi o que nos levou.

Tivemos um azar tremendo e ele era péssimo, passou o trajeto todo mascando folhas de coca e rica-rica e queria que os passageiros decidissem para onde ir (sempre achei que o objetivo de contratar um guia era porque ele conhecia os lugares e poderia nos levar com mais facilidade, mas enfim).

Ficamos irados, porque não tínhamos muita ideia dos lugares que podíamos conhecer no Valle de La Luna e no Valle de La Muerte e o guia só atrapalhava ao invés de ajudar.

No fim do passeio, deixamos claro à agência que não queríamos nenhum outro passeio com esse guia maluco e, ainda bem, fomos atendidos.

Por fim, nossa primeira parada foi no Valle de La Muerte. O lugar é simplesmente incrível, mas não se parece em nada com as imagens de deserto que a gente tem em mente, o que só torna o lugar ainda mais maravilhoso.

Valle de La Muerte

É óbvio que em se tratando de uma viagem em que eu estava presente, alguma coisa tinha que sair errada e um pessoal do nosso tour se embrenhou muito para dentro do vale e acabou atrasando a saída para a próxima parada (quem nem sabíamos qual seria).

Depois de discutirmos entre nós sobre para onde ir - porque o guia continuava apenas dirigindo e atrapalhando - decidimos pelo Valle de La Luna, que obviamente é chamado assim porque lembra a superfície lunar.

Valle de La Luna

Pedimos para ele nos levar na “Piedra del Coyote”, que tem a forma igual àquela pedra do desenho animado do papa-léguas e de onde o coiote sempre acaba caindo.

Quase o Coiote

Depois de muitas fotos divertidas na pedra e outras lindas do Valle de La Luna, o guia pirado resolveu dar uma sugestão e achou que seria um programa maravilhoso se fôssemos até uma caverna de sal. 

Pode até parecer demais, mas nós não tínhamos lanterna, porque esse passeio não estava incluso no tour. A entrada da caverna já mostrava o breu que seria lá dentro. Imagina a loucura: gritaria, muitas batidas de cabeça nas pedras, pisadas em falso... mas podia ser pior.

Entrada da Caverna de Sal

Desistimos de reclamar depois que vimos um pai de família saindo da caverna carregando um bebê de colo. Se ele conseguia, nós também conseguiríamos (agora o que um pai de família com um bebê de colo estava fazendo lá, será um incógnita eterna na minha vida).

Vencido o desafio, seguimos para ver o pôr-do-sol na "Duna Mayor", o que compensou a caverna. A subida foi complicada para mim e Jalberti, não por causa da altitude, mas porque somos sedentários mesmo. Achamos que não chegaríamos lá em cima antes do sol se pôr, mas conseguimos! Um espetáculo inesquecível.

Pô-do-sol na Duna Mayor

Voltamos para San Pedro exaustos, sujos e famintos. Optamos por ir jantar assim mesmo, porque se fôssemos para o hostel tomar banho, jamais teríamos forças para sair de lá novamente. Fomo de novo ao restaurante do Robin Hood, dessa vez com nossos amigos de Natal.

Nosso jantar com os amigos de Natal, Stephany e Múcio.

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