segunda-feira, 30 de maio de 2016

Todo amor por Galeano

A primeira vez que ouvi falar de Eduardo Galeano estava na faculdade. Muito tarde lamentavelmente, mas é sempre tempo para aumentar nossa bagagem e enriquecer nossas referências culturais - especialmente quando é para encontrar um autor tão significativo e inspirador quanto esse uruguaio. Comecei com sua obra mais famosa, As Veias Abertas da América Latina, e depois disso foi difícil parar. É tão reconfortante quando nos deparamos com textos que nos despertam para outros horizontes ao mesmo tempo em que vão ao encontro do que acreditamos e sentimos e ainda nos inspiram para a vida. 

Acho que parte da minha simpatia e carinho pelo Uruguai veio graças a ele. Então, dessa vez em que estive em Montevidéu busquei me aproximar dele. A única forma possível para isso era passar um tempo no Café Brasilero, seu reduto na capital uruguaia, e tomar o Café "Galeano", que recebeu esse nome por ser o preferido do escritor. A bebida (que custou 130 pesos uruguaios), composta por café, licor amaretto, creme e doce de leite é realmente doce - e olha que isso quem fala é a louca do doce, então dá pra ter uma ideia de quão doce é, hehe. Vai ver tem relação com a alma de Galeano <3 

Fachada do Café Brasilero
Café Galeano
Sendo feliz bebendo doce


O Café Brasilero fica na Ciudad Vieja e é símbolo da boemia de Montevidéu, ou como dizia o próprio Galeano, um dos poucos remanescentes de uma época em que as pessoas dedicavam tempo a perder tempo em simples momentos como tomar café conversando com amigos. Fundado em 1877 por Correa & Pimentel, é o mais antigo da cidade e recebeu o título de local de interesse cultural pelo município. Realmente a atmosfera do local é um charme só, com arquitetura e decoração mantidas como a da época da criação, e atendimento fofo como é de praxe no Uruguai. O café fica na rua Ituzaingó, nº 1447, próximo a Plaza Constitución.

Galeano nasceu em 3 de setembro de 1940 em Montevidéu. Depois do sonho frustrado de se tornar jogador de futebol e passar por outros empregos temporários, iniciou a carreira jornalística na década de 60. Em 1971 escreveu As Veias Abertas da América Latina, obra símbolo da esquerda latino-americana. Dois anos depois, se exilou na Espanha em razão da ditadura militar que havia se instalado no Uruguai. Voltou para Montevidéu 1985, onde permaneceu até sua morte, no ano passado.

Como são incontáveis as citações de Galeano que me representam e me inspiram, vou encerrar o post com a mais recente delas, que abre o livro Os Filhos dos Dias, publicado em 2012. O trecho relata o Gênesis segundo a cultura maia. Não é o último livro de Galeano, mas foi o que estava lendo durante essa viagem. Achei tão linda que tá quase virando tatuagem, hehe: "E os dias se puseram a andar. E eles, os dias, nos fizeram. E assim fomos nascidos nós, os filhos dos dias, os averiguadores, os buscadores da vida".  
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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cultura na Ciudad Vieja: Teatro Solís e Cabildo

Depois de alimentados (muito bem, por sinal), corremos até o Teatro Solís pois queríamos fazer o tour guiado pela mais tradicional casa da cultura uruguaia. A última visita saía às 16h. Chegamos lá e ela tinha acabado de começar - os guias estavam com os grupos em frente ao prédio. Corremos para a bilheteria e compramos a entrada por 60 pesos uruguaios - em espanhol custa 40 pesos. As visitas guiadas ocorrem em horários diferentes dependendo do dia, por isso é melhor checar no site e se programar para não perder essa oportunidade enquanto estiver em Montevidéu.

O teatro é um dos principais pontos turísticos da cidade, com a simbólica fachada decorada com o sol que marca também a bandeira uruguaia. Inaugurado 1856, contou com a ópera Ernani de Verdi na sua estréia. Foi batizado em homenagem ao navegante espanhol Juan Díaz de Solís, comandante da primeira expedição que entrou Rio da Prata a dentro.

Mas a história do teatro é anterior a isso. A construção foi iniciada em 1842, mas interrompida dez anos depois devido ao Cerco a Montevidéu enfrentado durante a Grande Guerra. As asas laterais foram concluídas somente em 1874 e passaram a ser ocupadas com funções comerciais a administrativas. A arquitetura externa e interna do teatro se assemelha a de famosos teatros italianos construídos em Gênova, Milão e Florença.

Fachada do Teatro Solís
Lustre da sala superior

Corredor para entrada na sala principal
Sala principal

Antes de ir embora, passei na livraria que fica dentro do teatro e comprei um livro de um dramaturgo uruguaio, Gabriel Calderón, simplesmente porque amei o nome "tal vez la vida sea ridícula". Ainda não li, porque está na minha longa lista de livros adquiridos que aguardam tempo para serem lidos. Mas eu chego lá! O Teatro Solís fica na rua Buenos Aires, bem ao lado da Plaza Independencia.

Ao sair de lá, fomos em direção ao Cabildo. O que hoje é um museu foi sede da prefeitura de Montevidéu desde a fundação da cidade, em 1730. A primeira construção foi demolida e o atual prédio foi construído em 1803, com projeto arquitetônico de Tomás Toribio. O Cabildo foi sede do governo por mais de cem anos e tornou-se museu em agosto de 1915 por iniciativa de Alberto Goméz Ruano.

Inicialmente o acervo era composto por peças que retratavam a história de Montevidéu. Em 1958, este acervo foi transferido para o Museu Histórico Nacional. Atualmente, o Cabildo reúne exposições diversas e espaços educativos que promovem a cena artística de da cidade. O Museo Histórico Cabildo fica na rua Juan Carlos Gómez, 1362.

Pátio central do Cabildo
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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Delícias uruguaias na chegada a Montevidéu

Para chegar a Montevidéu, peguei o ônibus da empresa Copsa. A viagem dura cerca de 2 horas e custa 276 pesos uruguaios, o equivalente a 32 reais. Fiquei hospedada novamente no Che Lagarto, mas dessa vez a experiência foi muito melhor do a três anos atrás. Mas o atendimento é aquele super simpático e prestativo que nós já conhecemos e adoramos da rede. Nesse post dá para relembrar nosso primeiro contato com a capital uruguaia. 

Enfim, o hostel se mudou para uma área um pouco menos central, mas a estrutura é infinitamente melhor. Localizado na Colonia 2063, o novo prédio fica a 800 metros do terminal de ônibus Tres Cruces e foi bem fácil ir a pé até lá. Fui para a área comum assistir um pouco de TV e comer uma empanada que havia comprado na padaria que fica na esquina e já fiz amizade com outras meninas hospedadas lá. 

Uma delas, a animadíssima Romina, me convidou para caminhar. Acabamos pegando ônibus até Pocitos para conhecer o novo letreiro com o nome da cidade que foi instalado na Rambla República del Peru em março de 2012. Estava de noite e com uma chuvinha fraca, mas isso não nos desmotivou e ainda encontramos outros turistas dispostos por lá, obviamente brasileiros (hehe)!

Animadas mesmo com chuva e falta de iluminação para a foto
Como eu e Marina sempre falamos por aqui, não é novidade que amamos descobrir (e repetir) as delícias gastronômicas dos lugares que visitamos. E a chegada a Montevidéu já foi um indício disso. Depois de tirar fotos no novo ponto turístico da cidade, aceitamos a dica de outros turistas que estavam por lá e subimos algumas quadras em direção ao interior do bairro até Montevideo Shopping (que fica na av. Dr. Luis Alberto de Herrera, 1290).

Não costumo entrar em shoppings quando estou em viagem, porque acho todos iguais em qualquer lugar. Mas estávamos buscando um lugar para comer e se abrigar da chuva, então foi a escolha ideal. Comemos na maior rede de restaurantes uruguaia, a famosa La Pasiva. Escolhemos um mix, uma espécie de tábua de frios, com a diferença de ser composição um tanto quanto inusitada: azeitonas, queijos, salames, nuggets de frango, salsicha, linguiças apimentadas, batatas fritas cobertas por um molho parecido com o de strogonoff e algo que acreditamos ser nhoque frito, cujo recheio eu não me lembro. 

Entrada: massa de pizza com molho de tomate e massa feita de grão de bico
Porção acompanhada pela fiel Patrícia 
Tudo isso ainda foi acompanhado por uma entrada composta por duas fatias de "pizza" uruguaia (uma massa de pizza com molho de tomate e outra com massa de grão de bico). Detalhe: eram duas fatias para cada! Como deu pra perceber, a porção era generosa por demais e levamos metade de volta para o hostel. O que acabou servindo de jantar no dia seguinte. Dividimos ao meio a conta e paguei 296 pesos uruguaios, cerca de 34 reais. 

No dia seguinte fui caminhar pela Ciudad Vieja com a argentina Romina e os brasileiros Vlad e Daniel, que também conheci no hostel. A primeira parada foi o almoço no imperdível Mercado del Puerto. Inaugurado em outubro de 1868, o local era ocupado antes por uma estação ferroviária. 

Mesmo com o nome de mercado, o local concentra apenas restaurantes e bares, com a exceção de duas lojas de souvenirs. A refeição mais procurada por lá é a tradicional parrilla, aquele grelhado de carnes variadas. Você pode optar por uma carne específica ou pedir uma porção variada. O mercado fica no coração da Ciudad Vieja, na esquina da Rambla 25 de Agosto com a rua Perez Castellano.

Lógico que eu tinha que fazer amizade com
gato até dentro do mercado 
Interior do Mercado, com destaque para o relógio
inaugurado em 1897

Acabamos escolhendo uma opção só com cortes nobres de carne e acompanhamento de uma porção de batatas fritas. Além de vinho uruguaio, é claro. Infelizmente não guardei o recibo no cartão e, por isso, não me lembro quanto ficou essa comilança toda dividida por quatro pessoas. Mas se eu não lembro é sinal de que não foi tão caro assim, hehe. Como o lugar é bem turístico a gente já vai sabendo que não terá o preço mais em conta da cidade. Mas eu ainda acho que vale a experiência :)

O preparo da tradicional Parrilada
Optamos pela opção de parrilla só com cortes nobres, acompanhado de papas fritas e vinho (fórmula uruguaia de sucesso)
Óbvio que não resisti a uma sobremesa: por baixo da casca havia sorvete de chocolate e dentro do sorvete havia doce de leite
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Despedida de Punta del Este: Plaza del Faro

Minha previsão inicial era ficar em Punta del Este até terça, saindo logo pela manhã em direção a Montevidéu. A ideia de passar mais noites na região era conhecer a belíssima Cabo Polônio. Mas o sonho de me aproximar dos lobos marinhos e admirar a incrível paisagem de natureza praticamente intocada foi adiado pela chuva. Sendo assim, parti para a capital uruguaia ainda na segunda-feira. Tudo bem. Em um próximo verão eu volto. Afinal, Uruguai nunca é demais :)

Havia uma possibilidade da chuva dar uma trégua no meu último dia em Punta del Este. Então levantei cedo, deixei as malas prontas, fui até a rodoviária e comprei a passagem para Montevidéu num ônibus que saía na hora do almoço. Assim, eu tinha algumas horas da manhã para garantir a visita ao farol da cidade. Se eu não garantisse uma foto do El Faro a Marina me mataria.

Pouco menos de 3km separavam o hostel da Plaza del Faro. Para chegar lá fui caminhando, intercalando as ruas da cidade com a rambla da Playa Mansa. Próximo ao porto me deparei com esse totem construído em 1962 pelo escultor italiano Julio Tixe. A obra faz homenagem ao educador uruguaio Marcos Sastre e tornou-se Bem de Interesse Patrimonial da Intendência de Maldonado no início desse ano.

Totem que homenageia Marcos Sastre

Logo ali ao lado está o porto de Punta del Este, que tem o nome oficial de Puerto Nuestra Señora de la Candelaria. Aí foi só apreciar a paisagem, que consegue ser linda mesmo com o tempo nublado. Fiquei imaginando como a paisagem e, principalmente, a movimentação da região deve se transformar completamente no verão. Pelo tanto de foto já dá pra perceber que parei tantas vezes pra apreciar a paisagem que na volta quase tive que correr para não perder o ônibus, hehe.

Panorâmica do porto

Cheguei até o extremo da península e aí subi algumas quadras para chegar a Plaza del Faro, que fica entre as ruas El Faro e 2 de Febrero. A praça concentra El Faro, a Iglesia de la Candelaria e ainda uma estação meteorológica. Construído por Tomás Libarena, o farol é a construção mais antiga da cidade e sua história é um tanto quanto inusitada: inicialmente construído na Isla de Lobos em 1858, foi trazido para Punta del Este em 1860. 

El Faro

Do outro lado da praça, lá esta ela, a delicada Iglesia de la Candelaria. O local foi sede da primeira capela da cidade, inaugurada em 1911. Passou por remodelações em 1922 e em 1942 foi demolida para dar início a construção do atual prédio da igreja, concluído em 1950.


Iglesia de la Candelaria
Lateral da igreja



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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Punta del Este além das praias

Aproveitei o tempo chuvoso em Punta del Este para conhecer o Museo Ralli. Inaugurado em 1988, o museu reúne acervo de quadros e esculturas de artistas latino-americanos e alguns europeus. O museu integra a Fundação Ralli, organização sem fins lucrativos criada para estimular a arte e promover artistas latino-americanos. A fundação foi criada pelo casal Harry e Martine Recanati. Além de Punta del Este, há outros museus Ralli em Santiago, no Chile; Caesarea, em Israel; e Marbella, na Espanha.


O prédio projetado pelos arquitetos uruguaios Marita Casciani y Manuel Quinteiro tem mais de 6 mil metros quadrados e é cercado por uma ampla área verde. Bem ao centro, o visitante encontra um pátio interno em forma de pentágono. O local é repleto de esculturas em tamanho real de autoria do inglês John Robinson, o Conjunto de niños.

Conjunto de niños

Entre janeiro e março o museu funciona de terça a domingo, mas no restante do ano abre somente nos finais de semana. Os horários variam conforme o dia e a época do ano, por isso é melhor conferir no site antes de seguir para lá. A entrada é gratuita e as fotos são liberadas. O prédio fica no bairro Beverly Hills (isso mesmo - quando chegar lá vai notar que a região é repleta de mansões), que fica um pouco distante do centro. Eu precisei pegar um táxi até lá. Mas se não estiver chovendo uma ótima opção é fazer um agradável passeio de bike. 

Uma das alas internas do museu
Obra do argentino Ricardo Carpani
Ao sair do museu encontrei Ariane e Fred, os amigos do hostel que estavam fazendo city tour. Não gosto muito da ideia de fazer esse tipo de passeio, mas como a chuva não dava trégua e minha outra opção seria voltar ao hostel, embarquei com eles até Punta Ballenas. Afinal, nunca é demais ver Casapueblo. O guia foi muito gente boa (o que é sinônimo de uruguaio) e topou me levar sem cobrar nada, pois já tinha feito 80% do passeio.
Punta del Este vista do alto
Pôr-do-sol em Punta Ballenas

Eu já tinha visitado Casapueblo em 2013 com a Marina, e por isso, optei por não entrar dessa vez. Enquanto aguardava o pessoal do tour fazer a visita, fiquei caminhando ao redor e apreciando a vista. Casapueblo foi a morada do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró é nossa menina dos olhos no Uruguai. Marina conta tudo sobre esse lugar incrível nesses posts aqui e aqui.

Entrada de Casapueblo

Depois de voltarmos para Punta del Este, fomos no pub Moby Dick. A cidade estava vazia e o pub lotado! O que acho que já é um indício de como o lugar é bacana. Em Punta há muitas opções de baladas, especialmente com uma pegada mais eletrônica, sendo que uma das mais famosas funciona no Casino Conrad. Mas eu não curto esse estilo de música e sempre caço um pub quando estou viajando, hehe. Esse fica na Rambla Artigas, bem na área do porto de Punta del Este.
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Porque a chuva não nos impede de caminhar

Com a forte chuva que atingiu o Uruguai algumas estradas ficaram intransitáveis e por isso acabei desistindo de ir a Cabo Polônio e Colônia de Sacramento. Mas eu não iria deixar a chuva me trancar no hostel (ok, eu dormi algumas horinhas a mais do que o normal, mas afinal eram férias... hehehe).

Eu tinha visitado a cidade em janeiro de 2013 e posso dizer que fora da alta temporada a cidade se transforma completamente. É tão vazia que parece até uma cidade fantasma. Mas como eu disse lá no post de segunda, minha meta nessa viagem era tranquilidade. E foi justamente isso que consegui. Passei os dias aproveitando as tréguas na chuva para caminhar pela praia. 

Essa foi a primeira vez que vi Los Dedos sem nenhum turista tentando escalar. Vantagens da baixa temporada
A sensação de estar sozinha na cidade só foi interrompida algumas raras vezes por um senhor passeando com o cachorro ou uns corajosos turistas (brasileiros, é claro) tirando foto do ponto turístico que já se tornou símbolo do balneário: Los Dedos. A mão que sai da areia da Playa Brava foi construída em fevereiro de 1982 pelo artista plástico chileno Mario Irrazábal. 

Playa Brava deserta
Como eu e Marina sempre dizemos, viajar é também se conectar com pessoas. E escolher albergues/hostels para se hospedar é uma forma de potencializar isso. Nessa estadia, conheci a Ariane e o Fred, primos cariocas que estavam passando uns dias no Uruguai e Argentina. Cansados de assistir TV uruguaia e com todo o conteúdo de redes sociais atualizado, decidiram passear comigo pela cidade. 

Percorremos praticamente toda a avenida Gorlero até a Praça Artigas, também conhecida como Plaza de los Artesanos. Lá funciona uma feira com cerca de 200 estandes de venda de artesanato. O local abre todos os dias, mas na baixa temporada são pouquíssimos os vendedores que estão por lá. Consegui comprar uns míseros ímãs de geladeira e marcadores de livros em um dos cinco estandes que estavam funcionando, hehe. Mas no verão a feira funciona até de noite e fica bem movimentada.

O herói da independência uruguaia é o homenageado da praça
Reservei meu penúltimo dia para mais uma caminhada contemplativa. Dessa vez pela Playa Mansa, que eu não tinha conhecido da última vez que estive na cidade. Como a Marina contou nesse post, nossa visita a Punta de Leste em 2013 se resumiu ao monumento de Los Dedos pois não tivemos tempo de conhecer a cidade. Mas dessa vez pude conhecer o outro lado da costa, voltada para o Rio da Prata.

Playa Mansa
Aquele pontinho vermelho é a prova de que eu não estava totalmente sozinha ali, hehehe

Marina provavelmente não vai acreditar, mas a água estava morna! No verão de 40°C mal conseguíamos colocar a mão na água de tão gelada. Mas em dias de friozinho e chuva, a temperatura da água estava bem agradável. Lógico que a temperatura externa não me deu o ânimo necessário para me aventurar, haha.

Lógico que meus tênis foram as vítimas da minha curiosidade pela temperatura da água, hehe
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