quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ah, o Salto do Apucaraninha!

Eu fui ao Salto do Apucaraninha quando tinha uns seis ou sete anos. Achei o máximo, mas não sei porque, nunca me ocorreu voltar. Isso até o Gérson vir para Londrina.

Torcendo para não chover, saímos cedo e fomos para lá. O lugar é longe, tem estrada de terra e muito sacolejo, mas garanto que vale a pena, mesmo.

Para chegar, é só pegar a PR-445 até o trevo do Distrito de Lerroville. É preciso entrar no distrito e pegar a direita na avenida principal (foi a única avenida que eu vi, logo na entrada de Lerroville). Ao final dessa avenida inicia-se uma estrada de terra, basta entrar nela e ir, ir, ir mais um tanto e, no momento que você pensar que está no caminho errado, vai começar a ouvir o barulho da queda d'água.

O Salto do Apucaraninha está localizado dentro da reserva dos índios caingangues. O correto é pedir autorização para a Funai (Fundação Nacional do Índio) para visitar o local, mas eu acabei esquecendo e não pedi.

Não havia ninguém lá para cobrar essa autorização e aposto que as outras pessoas que encontramos por lá também não precisaram dela.

Não tem lugar para parar, então deixamos o carro na beira da estrada mesmo e seguimos primeiro para olhar a barragem da Usina Apucaraninha, do lado direito da estrada.


Barragem

Aí fomos para o outro lado, onde está instalado um mirante artificial (desses feitos de cimento e com grades amarelas para proteção) para observar a cachoeira, com seus 116 metros de queda. Foi então que pensei "como eu fiquei tanto tempo sem vir aqui?".

É difícil encontrar palavras para descrever o Salto do Apucaraninha. Parece que elas não conseguem transmitir corretamente o que é a cachoeira e a paisagem da qual ela faz parte. A única coisa que realmente posso dizer é: uau!


Salto do Apucaraninha
Cachoeira e paredão de pedra
Rio Apucaraninha

Depois de admirar muito o Salto - o tempo parecia insuficiente -, eu lembrei que ainda havia outro mirante, a poucos metros daquele em que estávamos. Basta andar alguns poucos metros e você verá uma portinha, entre pelo caminho e logo você estará em uma grande pedra que parece que foi projetada por Deus para que tivéssemos uma vista ainda mais espetacular daquele cenário.

Ali é preciso ter cuidado porque o mirante é natural, ou seja, não existe nenhuma proteção contra quedas. Aconselho quem tem crianças pequenas que deixe esse mirante para uma próxima visita, pois todo cuidado é pouco.

O começo da queda
Vista do mirante natural
Paredão de pedra e Rio Apucaraninha
Salto do Apucaraninha
Mirante natural (aquele pontinho amarelo é o mirante articificial)

Mais do que satisfeitos com tudo o que vimos, resolvi atravessar Londrina inteira para levar o Gérson em um dos melhores restaurantes da cidade, mas isso é assunto para o próximo post.

Deixo vocês com uma bela imagem de um bichinho que encontramos no caminho de volta à cidade e que é um dos meus preferidos.

Coruja na beira da estrada que leva ao Salto do Apucaraninha

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