Mesmo no
inverno, resolvemos ir ao litoral chileno visitar Valparaíso e Viña del Mar - afinal nunca tínhamos visto o Oceano Pacífico. O terceiro dia em Santiago foi reservado para isso.
Decidimos fazer um bate-volta, saindo de manhã e voltando no fim da tarde. Para esse tour, também é possível contratar agências em Santiago, mas mais uma vez resolvemos ir por conta própria.
Decidimos fazer um bate-volta, saindo de manhã e voltando no fim da tarde. Para esse tour, também é possível contratar agências em Santiago, mas mais uma vez resolvemos ir por conta própria.
Não sei se eu mencionei, mas
somos um pouco contra tours agendados, porque tudo tem horário definido e não é
possível aproveitar o que queremos no tempo que queremos. É claro que
dependendo da situação eles são indicados ou mesmo indispensáveis (por isso
somos apenas “um pouco” contra).
Fomos de ônibus.
Seguimos o mesmo esquema do passeio à Undurraga: acordamos cedo, tomamos café
da manhã e fomos pegar o busão. Também foi muito fácil: fomos a pé até Estacíon
Universidad de Santiago (linha 1 vermelha), porque coincidentemente era a mais
próxima ao nosso hostel.
Do outro lado da estação está o Terminal Alameda, com ônibus que saem a cada 15min das empresas Tur-Bus ou Pullman para Valparaíso. Fomos de Pullman devido ao horário de saída do próximo ônibus, mas as duas são bem parecidas no quesito preço e conforto. A passagem ida e volta custou CLP 7.800 ou R$ 40 e é possível ir por Valparaíso e voltar por Viña (foi o que fizemos).
Do outro lado da estação está o Terminal Alameda, com ônibus que saem a cada 15min das empresas Tur-Bus ou Pullman para Valparaíso. Fomos de Pullman devido ao horário de saída do próximo ônibus, mas as duas são bem parecidas no quesito preço e conforto. A passagem ida e volta custou CLP 7.800 ou R$ 40 e é possível ir por Valparaíso e voltar por Viña (foi o que fizemos).
A viagem demorou
cerca de 1h30 e assim que descemos na rodoviária de Valparaíso, uma moça de uma agência de turismo veio nos oferecer um passeio combinado por
Valparaíso e Viña del Mar. Gostamos do trajeto, da moça e do preço, que estava bom (lembre-se, somo apenas "um pouco" contra os tours).
Conversando entre nós, percebemos que com o tour conseguiríamos ver mais atrações do que se fizéssemos o passeio por conta, então optamos por ele. O preço foi algo em torno de CLP 20.000 ou R$ 100.
Conversando entre nós, percebemos que com o tour conseguiríamos ver mais atrações do que se fizéssemos o passeio por conta, então optamos por ele. O preço foi algo em torno de CLP 20.000 ou R$ 100.
O tour iria
demorar um pouco para começar, então sentamos em uma lanchonete qualquer ao
lado da rodoviária e aproveitamos para comer alguma coisa (eu nem lembro o que, então nem vale a pena recomendar).
O Tour
Panorâmica da vista do antigo porto de Valparaíso
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Focas tomando banho de sol
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Depois foi a vez de prédios históricos, praças, igrejas, monumentos e as típicas casinhas coloridas da cidade. Tudo com aquele ar de muito antigo que eu adoro! Nesse quesito, foi importante ter um guia explicando um pouco sobre cada lugar, para que pudéssemos conhecer melhor a história dessa cidade encantadora.
Casinhas coloridas típicas dos morros de Valparaíso
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Edifício da Marinha Chilena em Valparaíso |
Praça em frente à Catedral de Valparaíso (que está ao fundo) |
Monumento ao heroi chileno Arturo Part e aos que morreram na Guerra do Pacífico,
quando o Chile era disputado pela Bolívia e pelo Peru
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La Sebastiana
Inaugurada em 1961 na ponta
do morro Bellavista, a casa tem quatro andares e foi construída pelo arquiteto
Sebastián Collado. Era lá que Neruda costumava passar os Réveillons.
Colecionador inveterado, a casa guarda centenas de objetos garimpados pelo
poeta, além de mobília e decoração sensacionais.
A visita é sensacional. Um
áudio-guia em português te acompanha por cada um dos cômodos e conta as
histórias fascinantes por trás dos objetos da casa. O museu funciona de terça a domingo,
das 10h10 às 18h, exceto em janeiro e fevereiro quando abre às 10h30. Não é
necessário reservar. O preço é CLP 5.000 ou R$ 26.
A única coisa que achei triste é que não é permitido fotografar dentro da casa (em nenhuma delas, na verdade). É apenas permitido fotografar a vista das janelas. Pelo menos um segurança simpático me deixou sentar na cadeira dele e tirou uma foto nossa: assim nos despedimos de Valparaíso.
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