Muita gente deve achar que
aquela ripa de 175 km de largura chamada Chile não deve ter nada.
Aquele país completamente espremido entre seus hermanos latino-americanos e o mar deve ser o máximo do “o que há para fazer?”.
Ledo engano. O Chile é um país tão completo que tem Patagônia, lagos, cordilheira, deserto, vulcões, neve, Oceano Pacífico, vinícolas, Ilha de Páscoa e Pablo Neruda. Já está convencido de que vale a pena ir para lá? Olha que a gente nem precisou de tudo isso.
Ledo engano. O Chile é um país tão completo que tem Patagônia, lagos, cordilheira, deserto, vulcões, neve, Oceano Pacífico, vinícolas, Ilha de Páscoa e Pablo Neruda. Já está convencido de que vale a pena ir para lá? Olha que a gente nem precisou de tudo isso.
Infelizmente, para a maioria
dos viajantes sem dinheiro como nós, falta, além da grana, o tempo necessário
para visitar o país inteiro. Afinal, o Chile é muito comprido. Tenho certeza
que é o mais comprido dos países (o oráculo diz que é mesmo e que o Chile tem
mais de 4.000 km de comprimento).
Então, nessa empreitada decidimos começar por Santiago e arredores e depois subir até o deserto. Numa próxima vez, faremos o contrário: começaremos em Santiago e desceremos até a Patagônia.
Então, nessa empreitada decidimos começar por Santiago e arredores e depois subir até o deserto. Numa próxima vez, faremos o contrário: começaremos em Santiago e desceremos até a Patagônia.
Eu e Mariana já havíamos
viajado juntas outras vezes e nunca tivemos nenhum problema entre nós, afinal
lá se vão dez anos de amizade - desde aquele primeiro dia no curso de
jornalismo. Desta vez, o Jalberti iria junto.
Embora eu já o conhecesse há quatro anos, nós nunca tínhamos viajado juntos (só se um fim de semana em Ponta Grossa-PR, na casa de um casal de amigas, contar) e a Mariana sequer o conhecia. Mas como viajar é assumir riscos, os três toparam o desafio!
Embora eu já o conhecesse há quatro anos, nós nunca tínhamos viajado juntos (só se um fim de semana em Ponta Grossa-PR, na casa de um casal de amigas, contar) e a Mariana sequer o conhecia. Mas como viajar é assumir riscos, os três toparam o desafio!
O primeiro passo para nossa
viagem foi chegar a São Paulo (sendo a maior cidade brasileira, é de lá que
saem os voos mais baratos).
Um adendo: vou usar preços e câmbio atualizados na
data dos posts de tudo o que colocar a respeito dessa viagem, porque fica muito
chato ter que colocar em cada canto um parêntese escrito que aquele determinado
valor está atualizado.
A Mariana foi de avião de
Brasília até SP (ida e volta pela Gol com taxas inclusas: R$
277). Eu e o Jalbi fomos de ônibus de Londrina (ida e volta pela Viação Garcia
em ônibus convencional: R$ 218). Desembarcamos no terminal rodoviário da Barra
Funda e pegamos o “Airport Bus Service”, um ônibus que faz o trajeto de lá para
o aeroporto. O percurso demorou 1h20 e o preço foi R$ 44.
Assim, numa manhã de terça-feira, encontramo-nos no Aeroporto Internacional de Guarulhos,
de onde sairia nosso voo para Santiago às 10h30 (ida e volta em voo direto pela
Gol com taxas inclusas: R$ 1263. Mas nós conseguimos preços bem melhores). O voo saiu
pontualmente e a duração foi de 4h15.
A primeira surpresa da
viagem foi ainda dentro do avião: a vista aérea da Cordilheira dos Andes, que é
tão maravilhosa que chega a tirar o fôlego. Ao comprar sua passagem, escolha uma
poltrona do lado direito do avião, porque é desse lado que surgirão imponentes
as montanhas nevadas. Quem estava do lado esquerdo acabou pedindo para a gente
tirar fotos da Cordilheira.
Cordilheira dos Andes vista mais de perto |
Chegamos ao Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benitez em Santiago às 13h45 (o fuso horário de lá é 1h a menos que Brasília, então nós ganhamos essa uma horinha para aproveitar mais). Pegamos nossa bagagem, passamos pela imigração (tranquila e rapidamente) e fomos atrás de um táxi para nos levar ao hostel. Escolhemos o Che Lagarto Hostels (Calle San Antonio, 60).
Sempre que eu e Mariana viajamos para alguma
cidade que tenha um Che Lagarto, nos hospedamos nele. Por quê? O pessoal é
atencioso, a localização sempre é a melhor possível e o preço é muito bom (a diária
de um quarto compartilhado com banheiro custa R$ 56,23 por pessoa com café da
manhã incluso).
Tente não
ter frescuras a respeito de dividir quartos com estranhos e coisa e tal. O
quarto serve para dormir, guardar malas e tomar banho, só. Abra sua mente: você
vai passar um tempo mínimo nele e ainda pode conhecer muita gente legal, de
várias partes do mundo!
No Che Lagarto, o Rodrigo e sua equipe nos
receberam muitíssimo bem e o hostel tinha acabado de passar por uma super
reforma, então fomos os primeiros a usar o quarto. Tudo estava impecável.
Quarto limpo, roupa de cama branquinha, aquecedor em perfeito funcionamento (sem
ele morreríamos de frio no inverno chileno).
Nós nos instalamos e fomos logo curtir um
pouco de Santiago, mas isso fica para o próximo post.
Muuuuuuuuuuuuuuuuito bom!
ResponderExcluirParabéns!!! Os toques engraçados agregaram muito ao post!
Robson Ferezin
Obrigada! Mesmo!
ResponderExcluir