Esse seria nosso último dia
em Santiago na primeira parte da viagem: após o almoço iríamos para o Deserto do Atacama. Ainda tínhamos a
manhã toda para aproveitar, porque nosso voo só sairia após o almoço, então fomos visitar a casa de Neruda na capital.
A
Casa Museo La Chascona (Fernando Márquez de La Plata, 0192) segue o mesmo
esquema das outras casas do poeta: cheia de objetos colecionados por Neruda em
suas muitas viagens, com áudio-guia em português e a proibição de fotos dentro
da casa. O museu funciona de terça a domingo, das 10h10 às 18h, exceto em
janeiro e fevereiro quando abre às 10h30. Não é necessário reservar. O preço é
CLP 5.000 ou R$ 26.
Tivemos um pequeno stress
porque Mariana queria apenas olhar a casa sem ouvir o áudio-guia, acreditando
que o tempo seria apertado para ir ao aeroporto. Eu queria ver tudo calmamente porque Neruda é Neruda.
Decidimos aproveitar o passeio. No jardim, pudemos tirar uma foto. O mural
atrás de nós foi confeccionado pela amiga de Neruda, Maria Martner.
Após a visita, saímos correndo da casa e
pegamos o primeiro táxi que apareceu. Nosso hostel não era longe e daria tempo
de chegarmos ao aeroporto tranquilamente. Já tínhamos feito o check-out e as
nossas malas estavam guardadas na recepção. Mas lá veio aquele bendito do imprevisto
melar tudo.
O perrengue
Estavam fazendo uma obra
justo na rua do nosso hostel e o trânsito estava impossível (não sei de quem foi a ideia de fazer uma obra em uma rua movimentadíssima em plena hora do almoço). Metade da pista estava
interditada e nos sentimos em São Paulo, na hora do rush.
Quando chegamos perto do hostel, Jalberti e Mariana pularam do táxi e foram correndo pegar as malas, enquanto eu segurava nossa condução. O taxista parou em local proibido bem em uma esquina e entulhamos as malas de qualquer jeito dentro do carro.
O moço correu muito para chegarmos o aeroporto (nem sei se agradecemos a ele o suficiente). O desespero era muito grande, porque no Chile se você perde um voo não pode remarcar, tem que comprar outra passagem. Lágrimas rolaram, literalmente.
Quando chegamos perto do hostel, Jalberti e Mariana pularam do táxi e foram correndo pegar as malas, enquanto eu segurava nossa condução. O taxista parou em local proibido bem em uma esquina e entulhamos as malas de qualquer jeito dentro do carro.
O moço correu muito para chegarmos o aeroporto (nem sei se agradecemos a ele o suficiente). O desespero era muito grande, porque no Chile se você perde um voo não pode remarcar, tem que comprar outra passagem. Lágrimas rolaram, literalmente.
Ufa! Perrengue vencido.
Agora seguem as informações do nosso voo. Fomos pela Sky Airline, uma companhia
chilena, com excelente serviço de bordo (que as companhias brasileiras deviam
aprender). O voo saiu de Santiago às 13h45 e chegou à Calama (cidade base no deserto) às 17h. As
passagens de ida e volta para Calama saíram R$ 532
(hoje estão R$ 1.088).
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