O que seria da vida sem aquelas
gratas surpresas que encontramos pelo caminho? Na verdade eu nem consigo
imaginar, porque vivo me surpreendendo (para o bem e para o mal),
principalmente nas minhas viagens. Embora eu já tenha ido algumas vezes para
São Paulo, ainda faltava (e falta) muita coisa para desbravar por lá e, após o
frustrante passeio de Maria Fumaça, precisava urgentemente de algo para me
revigorar e para amenizar a decepção.
Esse “algo” eu, Mariana e
Jalberti encontramos no Museu da Imigração do Estado de São Paulo, que descobrimos ser um dos mais incríveis da cidade.
Infelizmente tivemos pouco tempo para aproveitar todas as áreas do museu,
porque chegamos num fim de tarde e ele funciona só até às 17h, mas todo o tempo
que passamos por lá foi bem aproveitado.
O museu está situado no antigo prédio
da Hospedaria de Imigrantes, que foi inaugurado em 1887 para acolher os imigrantes
de mais de 70 nacionalidades diferentes recém-chegados ao Brasil. A hospedaria,
em seus mais de 90 anos de funcionamento, abrigou mais de 2,5 milhões de
pessoas (entre estrangeiros e migrantes de outros estados brasileiros), além de
encaminhá-las para os novos empregos, principalmente nas lavouras de café e
indústrias que moveram a economia paulistana nos séculos passados. E todo o histórico
da Hospedaria continua vivo através do museu.
Localizado na tradicionalíssima Mooca, na Zona Leste de São Paulo, o museu é o principal reduto de preservação da memória das pessoas que chegaram ao e do Brasil e deram a cara, a cor e os sotaques que formam nosso país. É uma oportunidade única de ir ao encontro de um passado que é parte da vida de cada brasileiro.
O prédio e os jardins são a primeira atração do Museu da Imigração, mas não conseguimos aproveitar muito porque estava sendo preparado um evento lá. E, além disso, como tínhamos pouco tempo, fomos logo para a bilheteria. O ingresso custa R$ 6 a inteira e R$ 3 a meia e aos sábados, que era o dia da nossa visita, a entrada é gratuita.
Localizado na tradicionalíssima Mooca, na Zona Leste de São Paulo, o museu é o principal reduto de preservação da memória das pessoas que chegaram ao e do Brasil e deram a cara, a cor e os sotaques que formam nosso país. É uma oportunidade única de ir ao encontro de um passado que é parte da vida de cada brasileiro.
O prédio e os jardins são a primeira atração do Museu da Imigração, mas não conseguimos aproveitar muito porque estava sendo preparado um evento lá. E, além disso, como tínhamos pouco tempo, fomos logo para a bilheteria. O ingresso custa R$ 6 a inteira e R$ 3 a meia e aos sábados, que era o dia da nossa visita, a entrada é gratuita.
Jardim do Museu da Imigração |
A exposição de longa duração do
museu, intitulada “Migrar: experiências, memórias e identidades” tem oito
módulos, repletos de detalhes e riqueza, como a parede de madeira em que estão
gravados milhares de sobrenomes de pessoas que passaram pela Hospedaria de Imigrantes. Mesmo que você não ache o seu sobrenome entalhado lá, com certeza
vai encontrar muitos nomes conhecidos, que trazem em suas essências as origens
dos nossos ancestrais.
Outro ponto de destaque, que fica bem no meio da exposição permanente, é a obra
de Nuno Ramos “É isto um homem?”, de 2014, que busca evidenciar, através de uma
instalação, duas facetas do processo migratório: o trabalho e a dispersão das
línguas.
Uma das atrações que mais gostei
é a sessão dedicada a cartas e documentos das pessoas que passaram pela
Hospedaria do Imigrante. Principalmente porque é possível interagir. Como? Em um
grande gaveteiro você escolhe qual gaveta abrir e dentro de cada uma delas há
um pedacinho da história de alguém, eternizado através de um bilhete, carta,
documento – é no mínimo emocionante.
Se você quiser visitar, o Museu
da Imigração fica na Rua Visconde de Parnaíba, 1316. Ele funciona de terça a
sábado, das 9h às 17h e domingos, das 10h às 17h. Agora, se você não puder se
deslocar até São Paulo, mas mesmo assim quer conhecer esse lugar maravilhoso e
cheio de cultura, o museu também oferece um tour virtual. É só acessar esse link.