Era o nosso quarto dia no Chile e um dos passeios mais
esperados por nós era visitar a Cordilheira dos Andes. Para nós três seria a
primeira vez que veríamos neve de perto. Pesquisei muitos passeios, em várias agências.
De cara descartei esquiar, porque além do passeio ser muito caro, ainda teríamos que pagar um extra para alugar todos os equipamentos e outro por pelo menos uma aula de esqui, que nos ensinasse os fundamentos básicos do esporte, já que não tínhamos ideia de como nos equilibrar em cima das pranchas.
Eu entrei em contato com a Ski Total por e-mail (reservas2@skitotal.cl) para saber mais sobre os demais passeios e previamente listei algumas opções de tour. Combinei de chegar lá bem cedo (para variar) e definir tudo.
Fomos de metrô (Estación Los Dominicos - linha 1 vermelha) até a Ski Total na Av. Apoquindo, 4.900 (Centro Comercial Omnium). Chegando lá, de nada adiantou ter entrado em contato antes. Tivemos que enfrentar fila do mesmo jeito (tipo aquelas filas que se formam nos bancos em dia de pagamento). Mas como sempre ouvi por aí, paciência é uma virtude, ou pelo menos deveria ser.
De cara descartei esquiar, porque além do passeio ser muito caro, ainda teríamos que pagar um extra para alugar todos os equipamentos e outro por pelo menos uma aula de esqui, que nos ensinasse os fundamentos básicos do esporte, já que não tínhamos ideia de como nos equilibrar em cima das pranchas.
Eu entrei em contato com a Ski Total por e-mail (reservas2@skitotal.cl) para saber mais sobre os demais passeios e previamente listei algumas opções de tour. Combinei de chegar lá bem cedo (para variar) e definir tudo.
Fomos de metrô (Estación Los Dominicos - linha 1 vermelha) até a Ski Total na Av. Apoquindo, 4.900 (Centro Comercial Omnium). Chegando lá, de nada adiantou ter entrado em contato antes. Tivemos que enfrentar fila do mesmo jeito (tipo aquelas filas que se formam nos bancos em dia de pagamento). Mas como sempre ouvi por aí, paciência é uma virtude, ou pelo menos deveria ser.
Acabamos escolhendo o tour
“Visit Farelones”, por CLP 25.000 ou R$ 127 por pessoa, que incluía (apenas) o
transporte de ida e volta até Farellones e visita guiada à aldeia. Na própria
Ski, alugamos roupas adequadas para neve (calças, botas, luvas) e pagamos à
parte CLP 6.000 ou R$ 31 por elas.
Antes da nossa van sair,
descobrimos através do motorista que poucas atividades tinham vagas disponíveis
para aquele dia e as que tinham eram extremamente caras (tenho certeza que paciência deve mesmo ser uma virtude). Enfim... Estávamos de férias mesmo, não adiantava estressar.
Vendo nossas caras de desespero e indignação, o motorista sugeriu que parássemos em um local que aluga pranchas para descermos as encostas nevadas de ski bunda. Alguns toparam, outros não.
Vendo nossas caras de desespero e indignação, o motorista sugeriu que parássemos em um local que aluga pranchas para descermos as encostas nevadas de ski bunda. Alguns toparam, outros não.
Uma observação: o caminho para Farellones e qualquer
outra estação de esqui passa por estradas muito sinuosas (com dezenas e dezenas
de curvas), na beira de precipícios (um preço pequeno a se pagar pelo passeio),
então se você costuma ficar enjoado, tome um remédio.
Claro que nós estávamos no
grupo do “topa tudo” e alugamos uma prancha para nós três (CLP 5.000 ou R$ 26). Não nos arrependemos
nem por um segundo. Foi ótimo! Parecíamos crianças e, além de descemos as encostas
nevadas, deitamos na neve, comemos neve e obviamente nos divertimos horrores!
Ski bunda em Farellones |
Que gosto tem a neve?
|
Anjinho na neve! |
Também tiramos fotos sensacionais da paisagem (o que, convenhamos, não era nada difícil). Ficamos excepcionalmente encantados com toda a brancura ao nosso redor e o céu de um azul incrível, aliás, quem não ficaria?
Neve |
Mais neve |
Um pouco mais |
Muita neve! |
Almoço
Almoço em Farellones |
Trekking
Após matarmos a fome fomos
até à Aldeia Farellones para um trekking cultural. Foi muito bom conhecer um
pouco da história daquele lugar (mesmo que eu e minha total falta de preparo
físico tenhamos nos cansado muito nas subidas). Isso sem contar as paisagens, que
incluíam cachorros mais parecidos com ursos enormes e que vivem por todos os cantos do Chile. Aliás, no
Chile nós praticamente só encontramos cachorros de porte grande, muito grande.
Um perro (cachorro) tomando sol
|
Aldeia Farellones |
Vista de Farellones para Santiago (pena que estava encoberta pela névoa) |
Casinha na aldeia Farellones (todos os telhados são assim inclinados para não acumularem muita neve) |
De volta à Santiago
Na
volta à Santiago, cada um de nós ganhou da Sky Total um vinho (que descobrimos
depois, custa R$ 90 aqui no Brasil), uma pulseira para o Hard Rock com direito a um drink e uma entrada
vip para uma boate.
Decidimos que
iríamos para a boate (que ficava no mesmo complexo de prédios da Ski Total) naquela
noite. Paramos numa hamburgueria na Av. Apoquindo, comemos lanches deliciosos e fomos para a boate a pé.
Infelizmente a boate estava fechada para uma festa particular naquele dia e não
pudemos entrar.
Decidimos pegar
um táxi e ir ao Patio Bellavista, local super badalado de Santiago, com vários
restaurantes, barzinhos, baladas e lojas. Foi aí que comecei a passar mal. Meu
estômago estava rejeitando totalmente o hambúrguer.
Mesmo assim, tentamos alguns barzinhos, mas fomos super mal atendidos em todos. em um deles, sentamos e uma garçonete nos trouxe o cardápio e saiu. Cada um escolheu um drink (eu optei por um refrigerante para tentar aplacar meu enjoo), mas a garçonete não voltou mais. Esperamos, esperamos até que decidimos trocar de bar.
Chegamos a um outro barzinho com saída tanto para o Patio Bellavista como para a rua, sentamos numa mesinha na calçada, mas mesmo com aquecedor, estava muito frio. Decidimos procurar uma mesa dentro do bar. Então o garçom disse que não poderíamos entrar e apenas beber, tínhamos que comer alguma coisa se quiséssemos ficar.
Achamos absurdo. Eu já estava de muito mau-humor por causa da dor de estômago e depois disso resolvemos voltar para o hostel. Passei mal noite toda, mas jamais deixaria que isso estragasse minhas férias!
Mesmo assim, tentamos alguns barzinhos, mas fomos super mal atendidos em todos. em um deles, sentamos e uma garçonete nos trouxe o cardápio e saiu. Cada um escolheu um drink (eu optei por um refrigerante para tentar aplacar meu enjoo), mas a garçonete não voltou mais. Esperamos, esperamos até que decidimos trocar de bar.
Chegamos a um outro barzinho com saída tanto para o Patio Bellavista como para a rua, sentamos numa mesinha na calçada, mas mesmo com aquecedor, estava muito frio. Decidimos procurar uma mesa dentro do bar. Então o garçom disse que não poderíamos entrar e apenas beber, tínhamos que comer alguma coisa se quiséssemos ficar.
Achamos absurdo. Eu já estava de muito mau-humor por causa da dor de estômago e depois disso resolvemos voltar para o hostel. Passei mal noite toda, mas jamais deixaria que isso estragasse minhas férias!
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