quarta-feira, 18 de maio de 2016

Porque a chuva não nos impede de caminhar

Com a forte chuva que atingiu o Uruguai algumas estradas ficaram intransitáveis e por isso acabei desistindo de ir a Cabo Polônio e Colônia de Sacramento. Mas eu não iria deixar a chuva me trancar no hostel (ok, eu dormi algumas horinhas a mais do que o normal, mas afinal eram férias... hehehe).

Eu tinha visitado a cidade em janeiro de 2013 e posso dizer que fora da alta temporada a cidade se transforma completamente. É tão vazia que parece até uma cidade fantasma. Mas como eu disse lá no post de segunda, minha meta nessa viagem era tranquilidade. E foi justamente isso que consegui. Passei os dias aproveitando as tréguas na chuva para caminhar pela praia. 

Essa foi a primeira vez que vi Los Dedos sem nenhum turista tentando escalar. Vantagens da baixa temporada
A sensação de estar sozinha na cidade só foi interrompida algumas raras vezes por um senhor passeando com o cachorro ou uns corajosos turistas (brasileiros, é claro) tirando foto do ponto turístico que já se tornou símbolo do balneário: Los Dedos. A mão que sai da areia da Playa Brava foi construída em fevereiro de 1982 pelo artista plástico chileno Mario Irrazábal. 

Playa Brava deserta
Como eu e Marina sempre dizemos, viajar é também se conectar com pessoas. E escolher albergues/hostels para se hospedar é uma forma de potencializar isso. Nessa estadia, conheci a Ariane e o Fred, primos cariocas que estavam passando uns dias no Uruguai e Argentina. Cansados de assistir TV uruguaia e com todo o conteúdo de redes sociais atualizado, decidiram passear comigo pela cidade. 

Percorremos praticamente toda a avenida Gorlero até a Praça Artigas, também conhecida como Plaza de los Artesanos. Lá funciona uma feira com cerca de 200 estandes de venda de artesanato. O local abre todos os dias, mas na baixa temporada são pouquíssimos os vendedores que estão por lá. Consegui comprar uns míseros ímãs de geladeira e marcadores de livros em um dos cinco estandes que estavam funcionando, hehe. Mas no verão a feira funciona até de noite e fica bem movimentada.

O herói da independência uruguaia é o homenageado da praça
Reservei meu penúltimo dia para mais uma caminhada contemplativa. Dessa vez pela Playa Mansa, que eu não tinha conhecido da última vez que estive na cidade. Como a Marina contou nesse post, nossa visita a Punta de Leste em 2013 se resumiu ao monumento de Los Dedos pois não tivemos tempo de conhecer a cidade. Mas dessa vez pude conhecer o outro lado da costa, voltada para o Rio da Prata.

Playa Mansa
Aquele pontinho vermelho é a prova de que eu não estava totalmente sozinha ali, hehehe

Marina provavelmente não vai acreditar, mas a água estava morna! No verão de 40°C mal conseguíamos colocar a mão na água de tão gelada. Mas em dias de friozinho e chuva, a temperatura da água estava bem agradável. Lógico que a temperatura externa não me deu o ânimo necessário para me aventurar, haha.

Lógico que meus tênis foram as vítimas da minha curiosidade pela temperatura da água, hehe

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