Então Mariana e eu saímos às
19h00 de Colonia del Sacramento
e fomos para a capital uruguaia, Montevidéu. Como contei anteriormente, fomos
de ônibus. A viagem foi rápida, durou cerca de 2h30 e foi feita por uma estrada
linda e muito bem cuidada.
Chegamos ao terminal rodoviário
de Montevidéu, o Tres Cruces lá
pelas 21h30. Íamos comprar nossas passagens de volta para o Brasil naquele
momento mesmo. A ideia era pegarmos um ônibus em Montevidéu e irmos para Porto
Alegre, passar uns dias na casa de uma tia minha.
Como Mariana não conhecia o Rio
Grande do Sul, aproveitaríamos para fazer alguns tours por esse estado que eu
amo e onde mora toda minha família paterna. Dessa forma, pegaríamos um ônibus
no Tres Cruces à noite e chegaríamos de manhã a Porto Alegre.
Acabamos não achando um horário
conveniente e decidimos que compraríamos depois as passagens. De qualquer forma
teríamos que voltar à rodoviária para ir à Punta de Este, então não seria
problema.
Ainda bem que não compramos, porque Mariana
- não sei se vocês lembram ou se acompanham todo o blog - tinha passado num
concurso e recebeu a notícia que deveria se apresentar dentro de poucos dias em
Brasília-DF. Devido a isso, acabamos encurtando em um dia nossa viagem e
tivemos que ir de avião para Porto Alegre, senão não daria tempo de Mariana
resolver tudo o que precisava em Londrina-PR para ir à Brasília.
Enfim, vamos voltar para nossa
chegada à capital uruguaia. Pegamos um táxi e fomos para onde? Che
Lagarto Hostel, é claro! Na época o hostel ficava em um casarão antigo bem
na praça principal da cidade, a Plaza Independencia.
Hoje, o Che Lagarto está em um
lugar novo, na Colonia, 2063. Uma ótima localização, mas não tão boa como a
antiga, que era exatamente no coração de Montevidéu.
Claro que estando em um casarão
centenário, o hostel tinha suas desvantagens, por isso tivemos que subir as
escadas com nossas malas, já que a recepção ficava no segundo andar. Mas não foi nada demais também.
Tínhamos reservado um quarto
compartilhado para seis meninas, mas quando chegamos, havia apenas duas lá. Duas
brasileiras. Não me lembro dos nomes delas, mas eram muito simpáticas. Uma
carioca e uma paulistana, que foram as únicas companhias que tivemos no quarto
durante nossa estadia.
Bom, como eu sempre estou com
fome, deixamos nossas malas e fomos comer. Não tínhamos muita preocupação com o
que comer, então nós fomos andando a esmo pela Avenida 18 de Julio, a principal
de Montevidéu e que começa ou termina, não sei, na Plaza Independencia.
Vimos alguns lugares e paramos em
uma pizzaria que parecia promissora, com mesinhas dispostas na calçada.
Imediatamente pedimos uma Patricia e brindamos à nossa estada em terras
uruguaias.
Primeira Patricia em terras uruguaias |
Comemos nossas pizzas, que por
sinal estavam muito gostosas e logo uma coisa nos chamou a atenção: a
quantidade de policiais patrulhando as ruas. Sentimo-nos muito seguras. Foi aí
que um garoto passou pela rua da pizzaria e levou a bolsa de uma turista que
estava na mesa ao lado da nossa.
Dois homens que estavam naquela
mesa saíram correndo atrás do menino. Parecia que ele sabia a hora exata de
agir, porque quando ele roubou a bolsa, não havia nenhum policial por ali.
Felizmente a bolsa foi recuperada, o menino
fugiu. Pelo menos o episódio serviu para prestarmos mais atenção em nossos
pertences e tirar aquela falsa sensação de segurança.
Nossa ida a esse restaurante propiciou uma descoberta: no Uruguai eles tem dois nomes para pizza. Ao ler o cardápio vimos que tinham duas listas iguais com as opções de sabores de pizza, uma com o nome de PIZZAS e outro MOZZARELLAS. Ao perguntar para o garçom descobrimos que o que para nós é chamado de pizza, para eles se chama mozzarella. Os uruguaios não colocam queijo nas pizzas, apenas massa, molho de tomate e os demais ingredientes de cada sabor. Agora se você, assim como eu e Marina, não admitimos o conceito de pizza sem queijo, é preciso pedir uma mozzarela sabor lombo, por exemplo. Hehe
ResponderExcluirComo é que você se lembrou disso e eu não?! Quem deveria ter memória infalível aqui sou eu!
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