sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Eis que desembarcamos em Montevidéu

Então Mariana e eu saímos às 19h00 de Colonia del Sacramento e fomos para a capital uruguaia, Montevidéu. Como contei anteriormente, fomos de ônibus. A viagem foi rápida, durou cerca de 2h30 e foi feita por uma estrada linda e muito bem cuidada.

Chegamos ao terminal rodoviário de Montevidéu, o Tres Cruces lá pelas 21h30. Íamos comprar nossas passagens de volta para o Brasil naquele momento mesmo. A ideia era pegarmos um ônibus em Montevidéu e irmos para Porto Alegre, passar uns dias na casa de uma tia minha.

Como Mariana não conhecia o Rio Grande do Sul, aproveitaríamos para fazer alguns tours por esse estado que eu amo e onde mora toda minha família paterna. Dessa forma, pegaríamos um ônibus no Tres Cruces à noite e chegaríamos de manhã a Porto Alegre.

Acabamos não achando um horário conveniente e decidimos que compraríamos depois as passagens. De qualquer forma teríamos que voltar à rodoviária para ir à Punta de Este, então não seria problema.

Ainda bem que não compramos, porque Mariana - não sei se vocês lembram ou se acompanham todo o blog - tinha passado num concurso e recebeu a notícia que deveria se apresentar dentro de poucos dias em Brasília-DF. Devido a isso, acabamos encurtando em um dia nossa viagem e tivemos que ir de avião para Porto Alegre, senão não daria tempo de Mariana resolver tudo o que precisava em Londrina-PR para ir à Brasília.

Enfim, vamos voltar para nossa chegada à capital uruguaia. Pegamos um táxi e fomos para onde? Che Lagarto Hostel, é claro! Na época o hostel ficava em um casarão antigo bem na praça principal da cidade, a Plaza Independencia.

Hoje, o Che Lagarto está em um lugar novo, na Colonia, 2063. Uma ótima localização, mas não tão boa como a antiga, que era exatamente no coração de Montevidéu.

Claro que estando em um casarão centenário, o hostel tinha suas desvantagens, por isso tivemos que subir as escadas com nossas malas, já que a recepção ficava no segundo andar.  Mas não foi nada demais também.

Tínhamos reservado um quarto compartilhado para seis meninas, mas quando chegamos, havia apenas duas lá. Duas brasileiras. Não me lembro dos nomes delas, mas eram muito simpáticas. Uma carioca e uma paulistana, que foram as únicas companhias que tivemos no quarto durante nossa estadia.

Bom, como eu sempre estou com fome, deixamos nossas malas e fomos comer. Não tínhamos muita preocupação com o que comer, então nós fomos andando a esmo pela Avenida 18 de Julio, a principal de Montevidéu e que começa ou termina, não sei, na Plaza Independencia.

Vimos alguns lugares e paramos em uma pizzaria que parecia promissora, com mesinhas dispostas na calçada. Imediatamente pedimos uma Patricia e brindamos à nossa estada em terras uruguaias.

Primeira Patricia em terras uruguaias

Comemos nossas pizzas, que por sinal estavam muito gostosas e logo uma coisa nos chamou a atenção: a quantidade de policiais patrulhando as ruas. Sentimo-nos muito seguras. Foi aí que um garoto passou pela rua da pizzaria e levou a bolsa de uma turista que estava na mesa ao lado da nossa.

Dois homens que estavam naquela mesa saíram correndo atrás do menino. Parecia que ele sabia a hora exata de agir, porque quando ele roubou a bolsa, não havia nenhum policial por ali.

Felizmente a bolsa foi recuperada, o menino fugiu. Pelo menos o episódio serviu para prestarmos mais atenção em nossos pertences e tirar aquela falsa sensação de segurança.

2 comentários:

  1. Nossa ida a esse restaurante propiciou uma descoberta: no Uruguai eles tem dois nomes para pizza. Ao ler o cardápio vimos que tinham duas listas iguais com as opções de sabores de pizza, uma com o nome de PIZZAS e outro MOZZARELLAS. Ao perguntar para o garçom descobrimos que o que para nós é chamado de pizza, para eles se chama mozzarella. Os uruguaios não colocam queijo nas pizzas, apenas massa, molho de tomate e os demais ingredientes de cada sabor. Agora se você, assim como eu e Marina, não admitimos o conceito de pizza sem queijo, é preciso pedir uma mozzarela sabor lombo, por exemplo. Hehe

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    1. Como é que você se lembrou disso e eu não?! Quem deveria ter memória infalível aqui sou eu!

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