quarta-feira, 25 de maio de 2016

Delícias uruguaias na chegada a Montevidéu

Para chegar a Montevidéu, peguei o ônibus da empresa Copsa. A viagem dura cerca de 2 horas e custa 276 pesos uruguaios, o equivalente a 32 reais. Fiquei hospedada novamente no Che Lagarto, mas dessa vez a experiência foi muito melhor do a três anos atrás. Mas o atendimento é aquele super simpático e prestativo que nós já conhecemos e adoramos da rede. Nesse post dá para relembrar nosso primeiro contato com a capital uruguaia. 

Enfim, o hostel se mudou para uma área um pouco menos central, mas a estrutura é infinitamente melhor. Localizado na Colonia 2063, o novo prédio fica a 800 metros do terminal de ônibus Tres Cruces e foi bem fácil ir a pé até lá. Fui para a área comum assistir um pouco de TV e comer uma empanada que havia comprado na padaria que fica na esquina e já fiz amizade com outras meninas hospedadas lá. 

Uma delas, a animadíssima Romina, me convidou para caminhar. Acabamos pegando ônibus até Pocitos para conhecer o novo letreiro com o nome da cidade que foi instalado na Rambla República del Peru em março de 2012. Estava de noite e com uma chuvinha fraca, mas isso não nos desmotivou e ainda encontramos outros turistas dispostos por lá, obviamente brasileiros (hehe)!

Animadas mesmo com chuva e falta de iluminação para a foto
Como eu e Marina sempre falamos por aqui, não é novidade que amamos descobrir (e repetir) as delícias gastronômicas dos lugares que visitamos. E a chegada a Montevidéu já foi um indício disso. Depois de tirar fotos no novo ponto turístico da cidade, aceitamos a dica de outros turistas que estavam por lá e subimos algumas quadras em direção ao interior do bairro até Montevideo Shopping (que fica na av. Dr. Luis Alberto de Herrera, 1290).

Não costumo entrar em shoppings quando estou em viagem, porque acho todos iguais em qualquer lugar. Mas estávamos buscando um lugar para comer e se abrigar da chuva, então foi a escolha ideal. Comemos na maior rede de restaurantes uruguaia, a famosa La Pasiva. Escolhemos um mix, uma espécie de tábua de frios, com a diferença de ser composição um tanto quanto inusitada: azeitonas, queijos, salames, nuggets de frango, salsicha, linguiças apimentadas, batatas fritas cobertas por um molho parecido com o de strogonoff e algo que acreditamos ser nhoque frito, cujo recheio eu não me lembro. 

Entrada: massa de pizza com molho de tomate e massa feita de grão de bico
Porção acompanhada pela fiel Patrícia 
Tudo isso ainda foi acompanhado por uma entrada composta por duas fatias de "pizza" uruguaia (uma massa de pizza com molho de tomate e outra com massa de grão de bico). Detalhe: eram duas fatias para cada! Como deu pra perceber, a porção era generosa por demais e levamos metade de volta para o hostel. O que acabou servindo de jantar no dia seguinte. Dividimos ao meio a conta e paguei 296 pesos uruguaios, cerca de 34 reais. 

No dia seguinte fui caminhar pela Ciudad Vieja com a argentina Romina e os brasileiros Vlad e Daniel, que também conheci no hostel. A primeira parada foi o almoço no imperdível Mercado del Puerto. Inaugurado em outubro de 1868, o local era ocupado antes por uma estação ferroviária. 

Mesmo com o nome de mercado, o local concentra apenas restaurantes e bares, com a exceção de duas lojas de souvenirs. A refeição mais procurada por lá é a tradicional parrilla, aquele grelhado de carnes variadas. Você pode optar por uma carne específica ou pedir uma porção variada. O mercado fica no coração da Ciudad Vieja, na esquina da Rambla 25 de Agosto com a rua Perez Castellano.

Lógico que eu tinha que fazer amizade com
gato até dentro do mercado 
Interior do Mercado, com destaque para o relógio
inaugurado em 1897

Acabamos escolhendo uma opção só com cortes nobres de carne e acompanhamento de uma porção de batatas fritas. Além de vinho uruguaio, é claro. Infelizmente não guardei o recibo no cartão e, por isso, não me lembro quanto ficou essa comilança toda dividida por quatro pessoas. Mas se eu não lembro é sinal de que não foi tão caro assim, hehe. Como o lugar é bem turístico a gente já vai sabendo que não terá o preço mais em conta da cidade. Mas eu ainda acho que vale a experiência :)

O preparo da tradicional Parrilada
Optamos pela opção de parrilla só com cortes nobres, acompanhado de papas fritas e vinho (fórmula uruguaia de sucesso)
Óbvio que não resisti a uma sobremesa: por baixo da casca havia sorvete de chocolate e dentro do sorvete havia doce de leite

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