No segundo dia do cruzeiro, logo
mela manhã o navio atracou em Cabo Frio-RJ. Ele ficaria o dia todo parado lá e
os passageiros poderiam escolher continuar curtindo o navio ou descer para
conhecer a cidade. Eu e meu grupo de amigos mais próximos (que totalizava 11
pessoas) decidimos que iríamos descer. Não conhecíamos Cabo Frio e optamos por
unanimidade que valeria a pena ir até lá.
Logo que acordamos, o navio já estava atracado em Cabo Frio |
Posso dizer que não erramos. Para pegar um dos barcos que
levam os passageiros a terra e depois da terra de volta para o navio é preciso
pegar uma ficha com uma letra na recepção. A cada barco disponível, uma letra é
chamada e as pessoas podem deixar o navio. Obviamente as fichas começam na
letra A. Quando fomos pegar as nossas, bem cedo, só conseguimos a letra G,
então demoraria um pouco para que nossa vez chegasse.
Aproveitamos para tomar café da
manhã – em minha opinião a melhor refeição servida no navio. Ela é cheia de
variedade. Têm frutas, iogurtes, pães, bolos, panquecas, waffles, torradas,
ovos mexidos, salsichas ao molho, bacon. Acho que é para agradar os paladares
de todas as nacionalidades.
Antes de chamarem a nossa letra, pesquisamos no oráculo sobre qual praia de Cabo Frio deveríamos conhecer. Pelas fotos, todas pareciam lindas (e acredito que devam ser mesmo), mas acabamos escolhendo a mais famosa delas, a Praia do Forte. Pegamos nosso barco e descemos num píer, onde imediatamente diversos vendedores vieram nos oferecer pacotes para as muitas atrações da cidade.
Antes de chamarem a nossa letra, pesquisamos no oráculo sobre qual praia de Cabo Frio deveríamos conhecer. Pelas fotos, todas pareciam lindas (e acredito que devam ser mesmo), mas acabamos escolhendo a mais famosa delas, a Praia do Forte. Pegamos nosso barco e descemos num píer, onde imediatamente diversos vendedores vieram nos oferecer pacotes para as muitas atrações da cidade.
Desembarcando em Cabo Frio |
Decidimos pegar apenas uma van, que nos deixaria na praia e depois voltaria para nos buscar. O preço de ida e volta foi de R$ 20 por pessoa. A vantagem é que de tempos em tempos a van passava pela praia para levar as pessoas de volta ao píer, então poderíamos escolher o horário da volta tranquilamente. Deveríamos estar a bordo no máximo até às 18h, pois o navio partiria para Ilhabela-SP às 18h30.
O motorista da van foi super simpático. Nos deixou próximos a um quiosque que ele disse ter comida boa e bons preços e que ainda oferecia banheiro (limpo) gratuitamente (o que comprovamos depois).
Descemos para a praia e logo vieram nos oferecer aluguel de cadeiras. Escolhemos um vendedor que nos permitiu usar suas mesas, cadeiras e guarda-sóis desde que consumíssemos de sua barraquinha na areia. Achamos um bom negócio, pois com certeza acabaríamos consumindo algo em um dia de praia. O melhor é que nem precisávamos ir até a barraca dele, ele vinha até nós. Trouxe nossas cervejas em caixas de isopor com gelo para não esquentar, preparou deliciosas caipirinhas e sempre que precisávamos de algo, nos atendia prontamente. Ah, a simpatia carioca.
O calor estava muito forte, como não poderia ser diferente no Rio de Janeiro em fevereiro, então fomos para a água. Meu Deus, como estava gelada. Não um gelada que dava para aguentar. Gelada de verdade. Parecia água de degelo. Muito. Gelada. Mesmo. Foi a única coisa que eu não curti muito em Cabo Frio: a temperatura da água. Os meninos ainda forma fortes e ficaram um bom tempo lá dentro. As meninas não. Eu tentei resistir, mas logo fui vencida pelo frio e voltei para o calor da areia.
Praia do Forte, com o navio ancorado ao fundo |
Galera aproveitando para tirar selfie nas águas cristalinas (e geladas) |
Já no meio da tarde a fome bateu, então fomos ao quiosque indicado pelo motorista da van para comer. A pedida: peixe frito e camarão. Como não ser clichê numa hora dessas? O atendimento, confesso, não foi dos melhores, mas as porções estavam gostosas, a vista era a melhor possível, estávamos nos divertindo, então não chegamos a reclamar.
Decidimos voltar para o navio, para não correr o risco de ficar para trás. Passamos o restinho da tarde tomando drinks refrescantes na beira da piscina. Depois fomos descansar um pouco até a hora do nosso jantar e foi aí que eu comecei a passar mal. Dor de cabeça, de garganta, no corpo, febre. Preferi ficar na cama e não abusar, porque o casamento tão esperado seria no dia seguinte e eu precisava estar bem. Então foi assim que acabou meu segundo dia de cruzeiro.
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