segunda-feira, 9 de maio de 2016

Cabo Frio, paraíso de águas cristalinas (e geladas)

No segundo dia do cruzeiro, logo mela manhã o navio atracou em Cabo Frio-RJ. Ele ficaria o dia todo parado lá e os passageiros poderiam escolher continuar curtindo o navio ou descer para conhecer a cidade. Eu e meu grupo de amigos mais próximos (que totalizava 11 pessoas) decidimos que iríamos descer. Não conhecíamos Cabo Frio e optamos por unanimidade que valeria a pena ir até lá.

Logo que acordamos, o navio já estava atracado em Cabo Frio

Posso dizer que não erramos. Para pegar um dos barcos que levam os passageiros a terra e depois da terra de volta para o navio é preciso pegar uma ficha com uma letra na recepção. A cada barco disponível, uma letra é chamada e as pessoas podem deixar o navio. Obviamente as fichas começam na letra A. Quando fomos pegar as nossas, bem cedo, só conseguimos a letra G, então demoraria um pouco para que nossa vez chegasse.

Aproveitamos para tomar café da manhã – em minha opinião a melhor refeição servida no navio. Ela é cheia de variedade. Têm frutas, iogurtes, pães, bolos, panquecas, waffles, torradas, ovos mexidos, salsichas ao molho, bacon. Acho que é para agradar os paladares de todas as nacionalidades.

Antes de chamarem a nossa letra, pesquisamos no oráculo sobre qual praia de Cabo Frio deveríamos conhecer. Pelas fotos, todas pareciam lindas (e acredito que devam ser mesmo), mas acabamos escolhendo a mais famosa delas, a Praia do Forte. Pegamos nosso barco e descemos num píer, onde imediatamente diversos vendedores vieram nos oferecer pacotes para as muitas atrações da cidade.

Desembarcando em Cabo Frio

Decidimos pegar apenas uma van, que nos deixaria na praia e depois voltaria para nos buscar. O preço de ida e volta foi de R$ 20 por pessoa. A vantagem é que de tempos em tempos a van passava pela praia para levar as pessoas de volta ao píer, então poderíamos escolher o horário da volta tranquilamente. Deveríamos estar a bordo no máximo até às 18h, pois o navio partiria para Ilhabela-SP às 18h30.

O motorista da van foi super simpático. Nos deixou próximos a um quiosque que ele disse ter comida boa e bons preços e que ainda oferecia banheiro (limpo) gratuitamente (o que comprovamos depois).

Descemos para a praia e logo vieram nos oferecer aluguel de cadeiras. Escolhemos um vendedor que nos permitiu usar suas mesas, cadeiras e guarda-sóis desde que consumíssemos de sua barraquinha na areia. Achamos um bom negócio, pois com certeza acabaríamos consumindo algo em um dia de praia. O melhor é que nem precisávamos ir até a barraca dele, ele vinha até nós. Trouxe nossas cervejas em caixas de isopor com gelo para não esquentar, preparou deliciosas caipirinhas e sempre que precisávamos de algo, nos atendia prontamente. Ah, a simpatia carioca.

O calor estava muito forte, como não poderia ser diferente no Rio de Janeiro em fevereiro, então fomos para a água. Meu Deus, como estava gelada. Não um gelada que dava para aguentar. Gelada de verdade. Parecia água de degelo. Muito. Gelada. Mesmo. Foi a única coisa que eu não curti muito em Cabo Frio: a temperatura da água. Os meninos ainda forma fortes e ficaram um bom tempo lá dentro. As meninas não. Eu tentei resistir, mas logo fui vencida pelo frio e voltei para o calor da areia.

Praia do Forte, com o navio ancorado ao fundo
Galera aproveitando para tirar selfie nas águas cristalinas (e geladas)

Já no meio da tarde a fome bateu, então fomos ao quiosque indicado pelo motorista da van para comer. A pedida: peixe frito e camarão. Como não ser clichê numa hora dessas? O atendimento, confesso, não foi dos melhores, mas as porções estavam gostosas, a vista era a melhor possível, estávamos nos divertindo, então não chegamos a reclamar.


Decidimos voltar para o navio, para não correr o risco de ficar para trás. Passamos o restinho da tarde tomando drinks refrescantes na beira da piscina. Depois fomos descansar um pouco até a hora do nosso jantar e foi aí que eu comecei a passar mal. Dor de cabeça, de garganta, no corpo, febre. Preferi ficar na cama e não abusar, porque o casamento tão esperado seria no dia seguinte e eu precisava estar bem. Então foi assim que acabou meu segundo dia de cruzeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário