Eis que eu tinha uns dias de folga para tirar e, obviamente, a ideia era gastar todos eles viajando :) Dessa vez, eu queria fazer uma viagem tranquila para descansar mesmo. E a única imagem que não saía da minha cabeça era caminhar pelas ramblas de Montevidéu ouvindo música e intercalando cervejas, vinhos e alfajores, hehe.
Passagens compradas e plano de passear por Montevidéu, Punta del Este, Cabo Polônio e Colônia del Sacramento prontos, eu só não contava com um imprevisto climático. Cheguei no Uruguai no dia em que o país foi atingido por uma tempestade tão forte que teve até tornado. A situação foi grave e deixou cerca de 8 mil pessoas desabrigadas, mais de 200 feridos e oito mortos.
Pois é, diante disso eu não podia reclamar de nada... Eu não passei perigo, mas enfrentei chuva durante metade da viagem. Mas se você pensa que isso estragou a viagem, está muito enganado. Me deu a oportunidade de descobrir novas formas de aproveitar o Uruguai. Infelizmente, dessa vez a Marina não podia me acompanhar, mas em breve embarcaremos juntas em outra viagem pela América do Sul.
Mensagem na chegada ao moderno aeroporto de Montevidéu |
Cheguei no moderno Aeropuerto de Carrasco às 13h10 do dia 15 de abril e já fui direto ao escritório da companhia de ônibus COT. Comprei a passagem para Punta del Este por 266 pesos uruguaios (cerca de R$ 30). Os ônibus saem a cada hora, mas o próximo já estava lotado, então precisei esperar até o das 14h30. Assim, cheguei na rodoviária de Punta del Este por volta das 17h. A chuva estava tão forte que precisei pegar um táxi até o hostel, mesmo estando a só três quadras de distância.
Fiquei hospedada no El Viajero Brava Beach. Ainda não conhecia a rede e gostei muito. Atendimento bacana, bom café da manhã e decoração fofa! Outra vantagem é a localização: como ele fica próximo ao terminal de ônibus, consequentemente também está a poucos metros do mais famoso símbolo da cidade, o monumento Los Dedos. O hostel fica na avenida Francisco Salazar, cercado por opções de padaria, restaurante e mercado.
Decoração na área comum do hostel |
Depois de deixar a mala no quarto, esperar a chuva diminuir e fazer amizade com a querida Laura (argentina, moradora de Ushuaia, que dividia o quarto comigo), seguimos para comer algo ali por perto. Optamos por uma pizza com a tradicional cerveja Patrícia (que me acompanharia fielmente até o final da viagem, hehe) no restaurante Verde Lima, localizado na rua La Pastora. A pizza é aquela simples bem no estilo uruguaio, mas o atendimento é aquele fofo e simpático bem típico uruguaio :) O preço também é bem em conta.
Pizza, Patrícia e boa companhia: começando bem as mini-férias |
No caminho de volta ao hostel, esse prédio abandonado chamou a atenção em meio aos novíssimos prédios da cidade |
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