segunda-feira, 16 de maio de 2016

De volta ao Uruguai

Eis que eu tinha uns dias de folga para tirar e, obviamente, a ideia era gastar todos eles viajando :) Dessa vez, eu queria fazer uma viagem tranquila para descansar mesmo. E a única imagem que não saía da minha cabeça era caminhar pelas ramblas de Montevidéu ouvindo música e intercalando cervejas, vinhos e alfajores, hehe. 

Passagens compradas e plano de passear por Montevidéu, Punta del Este, Cabo Polônio e Colônia del Sacramento prontos, eu só não contava com um imprevisto climático. Cheguei no Uruguai no dia em que o país foi atingido por uma tempestade tão forte que teve até tornado. A situação foi grave e deixou cerca de 8 mil pessoas desabrigadas, mais de 200 feridos e oito mortos. 

Pois é, diante disso eu não podia reclamar de nada... Eu não passei perigo, mas enfrentei chuva durante metade da viagem. Mas se você pensa que isso estragou a viagem, está muito enganado. Me deu a oportunidade de descobrir novas formas de aproveitar o Uruguai. Infelizmente, dessa vez a Marina não podia me acompanhar, mas em breve embarcaremos juntas em outra viagem pela América do Sul. 

Mensagem na chegada ao moderno aeroporto de Montevidéu
Cheguei no moderno Aeropuerto de Carrasco às 13h10 do dia 15 de abril e já fui direto ao escritório da companhia de ônibus COT. Comprei a passagem para Punta del Este por 266 pesos uruguaios (cerca de R$ 30). Os ônibus saem a cada hora, mas o próximo já estava lotado, então precisei esperar até o das 14h30. Assim, cheguei na rodoviária de Punta del Este por volta das 17h. A chuva estava tão forte que precisei pegar um táxi até o hostel, mesmo estando a só três quadras de distância.

Fiquei hospedada no El Viajero Brava Beach. Ainda não conhecia a rede e gostei muito. Atendimento bacana, bom café da manhã e decoração fofa! Outra vantagem é a localização: como ele fica próximo ao terminal de ônibus, consequentemente também está a poucos metros do mais famoso símbolo da cidade, o monumento Los Dedos. O hostel fica na avenida Francisco Salazar, cercado por opções de padaria, restaurante e mercado. 

Decoração na área comum do hostel

Depois de deixar a mala no quarto, esperar a chuva diminuir e fazer amizade com a querida Laura (argentina, moradora de Ushuaia, que dividia o quarto comigo), seguimos para comer algo ali por perto. Optamos por uma pizza com a tradicional cerveja Patrícia (que me acompanharia fielmente até o final da viagem, hehe) no restaurante Verde Lima, localizado na rua La Pastora. A pizza é aquela simples bem no estilo uruguaio, mas o atendimento é aquele fofo e simpático bem típico uruguaio :) O preço também é bem em conta.

Pizza, Patrícia e boa companhia: começando bem as mini-férias
No caminho de volta ao hostel, esse prédio abandonado chamou a atenção em meio aos novíssimos prédios da cidade

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