sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Vinícola Casa Müller: muito além dos vinhos

Mesmo morando em Londrina há 28 anos, eu nunca havia ouvido falar que a cidade tinha uma vinícola. Graças à vinda do Gérson para cá, eu conheci um local do qual gostei muito e onde ainda pretendo voltar!

A Vinícola Casa Müller fica no distrito da Warta - e mesmo com o Waze eu me perdi. Dessa vez porque ele me levou para o local errado.

Mas eu aprendi como chegar: basta seguir pela Rodovia Carlos João Strass e antes de chegar ao trevo que vai para Sertanópolis e Bela Vista do Paraíso (e após cerca de 100 metros de um posto de gasolina), entre à esquerda. Nessa estrada, depois de 1.9 km, fica o sítio da família Müller.

A propriedade faz parte da Rota do Café, porque antigamente era uma fazenda cafeeira e devido à isso seus vinhos tem um aroma diferenciado, puxado para o café. Eu entrei em contato com Elloy, o proprietário da vinícola, por telefone (43) 3398-4212 /(43) 9991-9782 / (43) 9941-4572 e confirmei nossa ida ao sítio. O valor da visita é R$ 20.

Ele nos recebeu muitíssimo bem, impossível não se encantar com ele. Assim como sua propriedade, é um senhor muito simples, que mora no sítio junto com a esposa, a dona Cleide, e vários bichinhos, entre cachorros, coelhos e porquinhos da Índia - ele até me deu um coelho de olhos vermelhos e pelo branquinho, mas fiquei com medo de a minha mãe me matar e não tive coragem de levá-lo para casa.

Tem ainda um açude com patos e um pasto com cabras e bois - que ele chama pelo nome e vêm correndo até a cerca. Simplesmente incrível!

Elloy nos levou para conhecer o sítio e para fazer uma pequena trilha em um fragmento de mata nativa que ele preserva em sua propriedade e onde há uma peroba linda, gigantesca e centenária. E também nos mostrou o riozinho próximo a um bambuzal - ele utiliza os bambus nas construções de estufas.

Peroba
Lago
Bambuzal

Vinhos


É numa espécie de porão que seu Elloy produz os vinhos, mas infelizmente, devido aos agrotóxicos utilizados pelas propriedades vizinhas, suas parreiras não estão resistindo. Hoje, ele costuma comprar as uvas para fazer a bebida. Tanto eu como Gérson compramos vinhos - ele tem de vários tipos e outras delícias produzidas por lá, como licores e doces artesanais.

Morangos


Acredite ou não, o ponto alto da visita é a plantação de morangos. Seu Elloy comprou mudas chilenas e as plantou em estufas - não no chão, mas numa altura perfeita para realizar a colheita sem ter que ficar abaixado e machucar as costas.

Estufa de morangos

Durante a época da colheita, de junho a novembro, os visitantes podem escolher seus próprios morangos, no esquema "colha e pague".

O proprietário ensina o jeito correto de colher as frutas para não estragar as plantas. Eu e Gérson nos divertimos muito escolhendo nossos morangos. São super docinhos e os do Gérson foram direto para Gravataí-RS e viraram quitutes nas mãos habilidosas da minha prima Cristiane!

No fim, a dona Cleide ainda nos fez um suco de morangos, é claro, delicioso e saímos de lá já querendo voltar!

E esse foi o último passeio que fiz com Gérson e, consequentemente, esse é o último post da série sobre Londrina. Pelo menos até a próxima visita!

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