sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Agora as boas impressões de Luján

Como eu disse no post anterior, o passeio ao Zoo Luján deixou algumas más impressões em mim e em Mariana (confira aqui). Mas ele também nos marcou de forma positiva e é disso que vou falar agora.

Gostaria de dizer que os tratadores/treinadores sempre estavam por perto, nos mostrando de que forma agir e quais movimentos fazer ou não - o que transmitiu uma sensação de segurança para nós.

O primeiro animal que o guia nos levou para conhecer foi uma elefanta. Aliás, elas são duas. Você pode até achar que ver um elefante é coisa muito sem graça, mas pode apostar que as de Luján não são.

Os tratadores dão pedaços de maças verdes para os visitantes e, quando erguemos as mãos, a elefanta pega a fruta com a tromba e depois ainda faz pose para a foto. Tem como não se encantar?

Dando fruta
Elefanta fazendo pose para a foto

Depois seguimos para tirar fotos com uma arara azul e uma jiboia - que claro, tivemos que pegar nas mãos! Mas as fotos desses bichinhos foram exclusivas dos fotógrafos de Luján e - como eu já disse no outro post - não conseguimos comprá-las.

O mais interessante foi a cobra, porque eu, que sempre detestei biologia, imaginava cobras como seres gosmentos e gelados e descobri que não são nada disso. A textura da pele da jiboia é muito legal e ela tem uma temperatura agradável - sem falar que ela não parou de se mexer um segundo com aqueles movimentos sinuosos como se estivesse rastejando no chão!

Mariana e eu vimos algumas lhamas filhotes, mas não chegamos muito perto por medo de levar uma cuspida. Então fomos enfrentar a fila da jaula dos leões: adultos e jovens.

Nunca na vida pensei em chegar tão perto de leões e mesmo com tristeza pela situação deles, foi uma experiência extraordinária.

Mariana e um leão adulto
Marina e um leão jovem

Aí foi a vez de enfrentarmos uma fila muito grande para ver o tigre e, apaixonadas por gatos como somos, não nos importamos tanto com a espera. E, obviamente, não conseguimos deixar de amar acariciar um gatão tão lindo.

Vontade imensa de levar para casa, ainda mais porque o tigrão tinha acabado de tomar uma mamadeira gigante de leite e ficou com o bigode todo sujo!

Mariana com o tigre
Tigre com bigode sujo de leite

Corremos então para a sessão fofura com os filhotinhos de tigre. Se eu tivesse levado uma mochila, com certeza teria contrabandeado um deles para casa. Foi no espaço dos filhotes que conseguimos ver a convivência dos felinos com os filhotes de cachorros, todos lindos e se tratando como iguais.

Filhote de tigre dormindo abraçado com filhote de cachorro
A felicidade de acariciar um filhote de tigre

Então Mariana e eu corremos de novo para iniciar a aventura mais épica de nossas vidas. Primeiro andamos por um caminho repleto de cervos, que imediatamente nos fizeram lembrar do Bambi e depois entramos na fila para ver o urso marrom.

Cervos

Acho que vocês não sabem, mas meu animal selvagem preferido é o urso marrom. Não o urso panda, nem o urso polar ou o urso de óculos. Sou apaixonada pelo urso marrom. Sempre quis ter um em casa, não sei o porquê, mas minha mãe nunca deixou. 

Imagina a minha felicidade quando eu descobri que poderíamos comprar marrom-glacê e dar para o urso. Quase tive um infarto! Mas como jamais infartaria sem antes dar o doce para o urso, fomos para a fila. Quando chegou nossa vez foi uma felicidade só!

Dando marrom-glacê para o urso

Deixando o recinto do urso vimos uma menina colocando o marrom-glacê na sua boca e o urso pegando o doce com a boca dele. Aí eu surtei! Comprei mais marrom-glacê e fiz Mariana voltar para a fila. Era impossível que eu saísse de Luján sem dar um doce na boca do urso.

Dando marrom-glacê na boca do urso

Missão cumprida, eu era a pessoa mais feliz do universo naquele momento. Mariana não ficou tão feliz porque eu não consegui tirar uma foto dela dando o doce para o urso. Acho que quando ela lembra disso tem vontade de me matar!

Nossa parada final foi para acariciar os filhotes de leão, enquanto eles eram alimentados com carne fresca. Medo? Imagina. Só pensava que o leão podia preferir morder minha mão ao pedaço de carne que estava em sua frente. 

Mas o treinador disse que estava tudo bem e que podíamos acariciá-lo sem medo. Então fomos para outra sessão fofura com o leãozinho.

Acariciando o leãozinho enquanto ele come carne fresca
Filhote de leão

Depois de toda essa experiência voltamos para o ônibus para regressar à Buenos Aires. O que ficou de tudo o que vivemos em Luján?

A vivência foi incrível, extraordinária, não há nada que se compare. Porém Mariana e eu ficaríamos mais felizes e tranquilas se tivéssemos a certeza de que os animais não são dopados ou submetidos a tratamentos cruéis.

2 comentários:

  1. Felinos são maravilhosos! E vc hein, Marina!? Dando bitoca até em urso! Hehehe!

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