Mariana e eu passeávamos pela Calle Florida, o melhor lugar para se fazer compras na Argentina, quando fomos abordadas por uma menina oferecendo passeios ao zoológico de Luján.
Em meio ao caos da Florida - que estava em reformas - aceitamos ir até o escritório da empresa para conversar melhor. Ele ficava nas Galerías Pacífico, icônico lugar de compras onde, obviamente, tivemos que gastar alguns pesos.
Não lembro o nome da empresa - o que é triste, porque queria escrever para não a recomendar. Uma brasileira era a proprietária e por um bom preço nos convenceu a aceitar o pacote.
Mariana e eu fomos ao caixa eletrônico sacar o dinheiro para pagar o pacote e eis que nenhuma das duas conseguiu. Descobrimos que - sabe-se lá o motivo - essa função não havia sido habilitada por nossos bancos.
Aí começou uma odisseia para acharmos agências em Buenos Aires e realizar o procedimento. Com o dinheiro em mãos, fechamos o passeio.
O combinado era que um ônibus nos buscaria na porta do hostel e a empresária nos garantiu que
a maior vantagem era a presença do guia, porque o zoológico é sempre lotado,
cheio de filas quilométricas para visitar cada animal. Com o guia, as filas
seriam agilizadas.
Pagamos na época 400 pesos, equivalente hoje a R$ 165. No horário combinado, Mariana e eu fomos para a recepção do hostel e esperamos, esperamos, esperamos. Quando achamos que tínhamos levado um calote, o ônibus apareceu.
O leão da foto acima, inclusive, na minha opinião e de Mariana já estava bastante idoso para permanecer como atração do zoo - se não me engano ele estava lá há 14 anos quando visitamos Luján.
Existe um rodízio dos animais, até porque o zoológico abre diariamente, mas pela expressão de alguns, parece que o descanso não é tão significativo.
Bom, explicado tudo isso, no próximo post vou detalhar a parte boa da experiência, porque querendo ou não, é uma sensação magnífica chegar perto de animais selvagens!
Pagamos na época 400 pesos, equivalente hoje a R$ 165. No horário combinado, Mariana e eu fomos para a recepção do hostel e esperamos, esperamos, esperamos. Quando achamos que tínhamos levado um calote, o ônibus apareceu.
Então fomos em direção à
cidadezinha de Luján, distante 65 quilômetros da capital. Chegamos ao nosso
destino e o guia, que deveria nos ajudar, simplesmente escolhia uma atração e
nos colocava na fila para vermos os animais.
Esperamos como todos os outros
turistas, sem nada da agilidade prometida. Tanto que Mariana e eu ficamos sem
ver o tigre branco de perto e sem poder ir à lojinha de fotos para revelar fotografias
tiradas exclusivamente pelos fotógrafos do zoo.
A pior parte
Antes de comentar sobre a
experiência de visitar um zoológico onde você pode interagir com os animais,
que claro, mesmo com todos os problemas é incrível, gostaria de falar da parte ruim – porque nem tudo são flores, como diz o ditado.
Em Luján aprendemos que os animais como tigres e leões são criados dentro da casa dos tratadores/treinadores desde bebês. Lá, eles convivem diretamente com a família desses tratadores, incluindo crianças. Também tem contato direto com cachorros, como forma de criar um comportamento amigável com humanos e outros animais.
O zoo garante que é assim que é possível que os visitantes entrem nas jaulas e interajam com os animais, porém, em determinados casos, fica evidente que os bichos são dopados para permanecerem dóceis e calmos.
Jaula dos leões |
Leão idoso |
O leão da foto acima, inclusive, na minha opinião e de Mariana já estava bastante idoso para permanecer como atração do zoo - se não me engano ele estava lá há 14 anos quando visitamos Luján.
Existe um rodízio dos animais, até porque o zoológico abre diariamente, mas pela expressão de alguns, parece que o descanso não é tão significativo.
Bom, explicado tudo isso, no próximo post vou detalhar a parte boa da experiência, porque querendo ou não, é uma sensação magnífica chegar perto de animais selvagens!
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