Um dos passeios que eu estava mais
empolgada para fazer em São Paulo era andar de Maria Fumaça na Mooca. Adoro
experiências que me levam para o passado porque acredito que são uma forma de
se conectar com ele. Pois bem. Mariana, Jalberti e eu pegamos um metrô e
descemos na Estação Brás (linha vermelha). Colocamos no Google Maps o endereço de onde
a Maria Fumaça partia e andamos alguns minutos até a Parada da Rua Visconde de
Paranaíba, 1253 (Oficina de Roosevelt), inaugurada em 1909. Estávamos numa parara da São Paulo Railway Company, a primeira ferrovia de São Paulo.
Lá chegando, numa modesta
instalação em frente ao Museu da
Imigração (que vai ganhar um post só para ele ainda nessa semana) e que atualmente funciona como oficina de manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CTPM, era
necessário escolher o horário e o vagão em que gostaríamos de realizar nossa
volta para o passado, que seria feita no Trem dos Imigrantes. Os passeios de
Maria Fumaça são oferecidos pela Associação
Brasileira de Preservação Ferroviária (ABFP) sempre aos sábados, domingos e
feriados, das 10h30 às 16h, com duração aproximada de 25 minutos.
O itinerário é realizado no Ramal
Ferroviário dos Imigrantes e, para auxiliar na manutenção e operação do passeio
é necessária uma contribuição. São dois tipos de vagões que os visitantes podem
escolher: o primeiro, que custa R$ 15, é um vagão de aço da década de 1950, primeira
classe. O segundo, que sai por R$ 20, é um vagão reservado, com poltronas
individuais, que data de 1928.
Nós três optamos pelo vagão reservado. Pelas fotos apresentadas na recepção e a diferença de valor de apenas R$ 5, achamos mais interessante ir no vagão mais antigo, mais chique. Compramos nossos ingressos e fomos aguardar nosso passeio junto com os demais visitantes. Ali estava uma verdadeira maria fumaça! Não via a hora de enveredar pelos trilhos!
Mas toda a nossa empolgação foi por água abaixo quando entramos no trem. O que nos foi oferecido não tinha nada a ver com o que nós encontramos ao chegar ao nosso vagão. Compramos ingresso para o que está representado na foto 1. Recebemos o que está representado na foto 2. Decepção total.
Não reclamamos. Ficamos irritados, mas pensamos "o passeio vai valer a pena, não vamos arrumar confusão por causa disso". Ledo engano. Um voluntário apareceu para nos explicar sobre a história da ferrovia, sobre o passeio. Infelizmente não conseguimos entender praticamente nada do que ele disse. Primeiro porque ele parou entre nosso vagão e o vagão com as poltronas chiques e por causa do barulho ficou complicado ouvir.
Além disso, mesmo que a intenção fosse louvável, que o rapaz fosse voluntário e estivesse cedendo seu tempo e conhecimento, ele simplesmente não conseguia explicar nada direito. Parecia que seu pensamento funcionava muito rápido, mas sua fala não. Ele deixava frases incompletas, inacabadas. Nos olhamos indignados, totalmente frustrados.
Conseguimos, no máximo, tirar algumas fotos legais. Passamos por um cemitério de vagões que, se tudo der certo, serão restaurados e agregarão muito a iniciativa desse passeio. Mas no geral, foi muito triste, porque o que mais vimos foram paisagens feias, muros de tijolos, trilhos utilizados pela CPTM. Nada do outrora glamouroso passado das marias fumaças.
Vagão da primeira classe |
Vagão reservado |
Nós três optamos pelo vagão reservado. Pelas fotos apresentadas na recepção e a diferença de valor de apenas R$ 5, achamos mais interessante ir no vagão mais antigo, mais chique. Compramos nossos ingressos e fomos aguardar nosso passeio junto com os demais visitantes. Ali estava uma verdadeira maria fumaça! Não via a hora de enveredar pelos trilhos!
Mas toda a nossa empolgação foi por água abaixo quando entramos no trem. O que nos foi oferecido não tinha nada a ver com o que nós encontramos ao chegar ao nosso vagão. Compramos ingresso para o que está representado na foto 1. Recebemos o que está representado na foto 2. Decepção total.
Não reclamamos. Ficamos irritados, mas pensamos "o passeio vai valer a pena, não vamos arrumar confusão por causa disso". Ledo engano. Um voluntário apareceu para nos explicar sobre a história da ferrovia, sobre o passeio. Infelizmente não conseguimos entender praticamente nada do que ele disse. Primeiro porque ele parou entre nosso vagão e o vagão com as poltronas chiques e por causa do barulho ficou complicado ouvir.
Além disso, mesmo que a intenção fosse louvável, que o rapaz fosse voluntário e estivesse cedendo seu tempo e conhecimento, ele simplesmente não conseguia explicar nada direito. Parecia que seu pensamento funcionava muito rápido, mas sua fala não. Ele deixava frases incompletas, inacabadas. Nos olhamos indignados, totalmente frustrados.
Conseguimos, no máximo, tirar algumas fotos legais. Passamos por um cemitério de vagões que, se tudo der certo, serão restaurados e agregarão muito a iniciativa desse passeio. Mas no geral, foi muito triste, porque o que mais vimos foram paisagens feias, muros de tijolos, trilhos utilizados pela CPTM. Nada do outrora glamouroso passado das marias fumaças.
Paisagens vistas da janela do trem |
Cemitérios de trens |
Quem era o.voluntario do dia?
ResponderExcluirQuem era o.voluntario do dia?
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