segunda-feira, 21 de março de 2016

Um novo olhar sobre o Mercado Municipal, uma lista e um pastel

Agora sim vamos partir para a viagem que Mariana, Jalberti e eu fizemos para São Paulo no final de 2015. No pré-roteiro, cada um deu os seus pitacos e eu consolidei tudo da melhor forma possível, para atender às vontades dos três. Tive que me desdobrar horrores, porque cada um queria ir num lugar mais fora de mão que o outro. Também procurei agregar o máximo possível as linhas de metrô, pois são as formas mais eficientes para ir e vir!

Roteiro nas mãos era hora de decidir onde ficar dessa vez. Mariana e eu temos família por lá e todos temos amigos morando em São Paulo. Acabamos optando (leia-se, nos oferecendo) por ficar na casa de um casal de amigos do Jalberti, Érika e Deangeli, que foram excelentes anfitriões, junto com suas gatas lindas e gorduchas Sofia e Jolie.

Mariana chegaria do Rio um dia antes e ficaria na casa dos tios até nós chegarmos de Londrina. Mas claro que deu tudo errado e ela teve que ir pra um hostel, que eu encontrei correndo pelo Google. Não vou mencionar nada sobre o local, porque Mariana o odiou com todas as forças.

Jalberti e eu acabamos optando por ir de ônibus porque as passagens de avião estavam exorbitantes. Pagamos R$ 110,60 cada e fomos num ônibus noturno da Viação Garcia, que chegaria à São Paulo por volta de 6h da manhã. Descemos na Barra Funda exaustos porque não conseguimos pregar o olho a noite toda por causa do barulho que alguns passageiros sempre fazem nas viagens. Compramos créditos para o metrô e fomos para a casa da Érika, no bairro de Santa Cecília. Matamos as saudades (eu já havia conhecido Érika numa viagem que ela fez à Londrina) e esperamos a chegada da Mariana.

Com os três reunidos, nós demos início ao roteiro. Érika estava passando mal e não foi conosco. A primeira parada foi o Mercado Municipal. Como assim? Você deve estar se perguntando. Afinal falei sobre o Mercadão no começo dessa série, como um local para conhecer numa primeira visita a São Paulo. Sim, continuo achando que é mesmo (confira o primeiro post sobre o Mercadão aqui). Todos já conhecíamos o Mercado, mas dessa vez fomos até lá com um objetivo específico e inédito.

Vou explicar melhor. Mariana achou uma lista feita pelo Marcelo Tas com 50 coisas imperdíveis para se fazer em Sampa. Até aí, tudo bem. Mas ela teve a infeliz ideia de me mandar essa lista. Eu sou a maníaca das listas. Amo listas! Aí já viu né? Tentei encaixar um monte de coisas dessa lista no nosso roteiro. O critério era apenas que a atividade deveria ser inédita para os três. E posso dizer que até fui bem sucedida, dado o curto espaço de tempo que tínhamos.

Acontece que um dos itens compilados na bendita lista era comer pastel no Mercado Municipal de São Paulo. Todos nós já tínhamos comido o carro-chefe do lugar, o famoso (e delicioso) sanduíche de mortadela, mas nunca havia passado pela nossa cabeça ir até lá e comer pastel.

Mas como o Mercadão estava no meio do caminho para um dos destinos que escolhi para essa viagem, decidimos dar uma passada por lá. Dividimos um táxi (que acabaria custando o mesmo preço de três passagens de metrô) até a Rua 25 de Março. De lá seguimos a pé porque, obviamente, o transito estava impossível.

Para quem nunca foi até lá e não acompanha o blog rsrsrs, o Mercado fica na Rua da Cantareira, 306 (duas quadras abaixo da 25 de Março) e funciona de segunda a sábado das 6h às 18h e domingos e feriados das 6h às 16h.

Passeamos pelas barracas procurando uma que vendesse pastel. Achamos várias. Pelo visto a iguaria também é famosa por lá, só nós que não sabíamos. O mais tradicional dos pastéis vendidos no Mercado Municipal é o de bacalhau, por isso Mariana e eu optamos por ele. Jalberti detesta bacalhau, então escolheu um de pizza.

O boteco que escolhemos para comer foi o Famiglia Rivitti, nos boxes J20 a J22. Os pastéis custam em média R$ 15 e são enormes. A massa estava sequinha e o recheio, caprichado. Era tão grande que eu não consegui comer tudo, mesmo tentando avidamente. De barriga cheia, fomos ao nosso próximo destino, que fica para outro post.

Nenhum comentário:

Postar um comentário