Agora sim vamos partir para a
viagem que Mariana, Jalberti e eu fizemos para São Paulo no final de 2015. No
pré-roteiro, cada um deu os seus pitacos e eu consolidei tudo da melhor forma
possível, para atender às vontades dos três. Tive que me desdobrar horrores,
porque cada um queria ir num lugar mais fora de mão que o outro. Também
procurei agregar o máximo possível as linhas de metrô, pois são as formas mais
eficientes para ir e vir!
Roteiro nas mãos era hora de
decidir onde ficar dessa vez. Mariana e eu temos família por lá e todos temos
amigos morando em São Paulo. Acabamos optando (leia-se, nos oferecendo) por
ficar na casa de um casal de amigos do Jalberti, Érika e Deangeli, que foram
excelentes anfitriões, junto com suas gatas lindas e gorduchas Sofia e Jolie.
Mariana chegaria do Rio um dia
antes e ficaria na casa dos tios até nós chegarmos de Londrina. Mas claro que
deu tudo errado e ela teve que ir pra um hostel,
que eu encontrei correndo pelo Google. Não vou mencionar nada sobre o local,
porque Mariana o odiou com todas as forças.
Jalberti e eu acabamos optando
por ir de ônibus porque as passagens de avião estavam exorbitantes. Pagamos R$
110,60 cada e fomos num ônibus noturno da Viação Garcia, que chegaria à São
Paulo por volta de 6h da manhã. Descemos na Barra Funda exaustos porque não
conseguimos pregar o olho a noite toda por causa do barulho que alguns
passageiros sempre fazem nas viagens. Compramos créditos para o metrô e fomos
para a casa da Érika, no bairro de Santa Cecília. Matamos as saudades (eu já
havia conhecido Érika numa viagem que ela fez à Londrina) e esperamos a chegada
da Mariana.
Com os três reunidos, nós demos
início ao roteiro. Érika estava passando mal e não foi conosco. A primeira
parada foi o Mercado Municipal.
Como assim? Você deve estar se perguntando. Afinal falei sobre o Mercadão no começo dessa série, como um local para
conhecer numa primeira visita a São Paulo. Sim, continuo achando que é mesmo (confira o primeiro post sobre o
Mercadão aqui). Todos já conhecíamos o Mercado, mas dessa vez fomos até lá com
um objetivo específico e inédito.
Vou explicar melhor. Mariana
achou uma lista feita pelo Marcelo Tas com 50 coisas imperdíveis para se fazer
em Sampa. Até aí, tudo bem. Mas ela teve a infeliz ideia de me mandar essa
lista. Eu sou a maníaca das listas. Amo listas! Aí já viu né? Tentei encaixar
um monte de coisas dessa lista no nosso roteiro. O critério era apenas que a
atividade deveria ser inédita para os três. E posso dizer que até fui bem
sucedida, dado o curto espaço de tempo que tínhamos.
Acontece que um dos itens
compilados na bendita lista era comer pastel no Mercado Municipal de São Paulo.
Todos nós já tínhamos comido o carro-chefe do lugar, o famoso (e delicioso)
sanduíche de mortadela, mas nunca havia passado pela nossa cabeça ir até lá e
comer pastel.
Mas como o Mercadão estava no
meio do caminho para um dos destinos que escolhi para essa viagem, decidimos
dar uma passada por lá. Dividimos um táxi (que acabaria custando o mesmo preço
de três passagens de metrô) até a Rua 25 de Março. De lá seguimos a pé porque,
obviamente, o transito estava impossível.
Para quem nunca foi até lá e não acompanha o blog rsrsrs, o Mercado fica
na Rua da Cantareira, 306 (duas quadras abaixo da 25 de Março) e funciona de segunda a
sábado das 6h às 18h e domingos e feriados das 6h às 16h.
Passeamos pelas barracas
procurando uma que vendesse pastel. Achamos várias. Pelo visto a iguaria também é
famosa por lá, só nós que não sabíamos. O mais tradicional dos pastéis vendidos
no Mercado Municipal é o de bacalhau, por isso Mariana e eu optamos por ele.
Jalberti detesta bacalhau, então escolheu um de pizza.
O boteco que escolhemos para
comer foi o Famiglia Rivitti, nos boxes J20 a J22. Os pastéis custam em média R$ 15 e são enormes. A massa estava
sequinha e o recheio, caprichado. Era tão grande que eu não consegui comer
tudo, mesmo tentando avidamente. De barriga cheia, fomos ao nosso próximo
destino, que fica para outro post.
Nenhum comentário:
Postar um comentário