Todo mundo sabe que São Paulo é
uma cidade repleta de museus. Não faço ideia de quantos eles são, mas confesso
que nunca ouvi falar de muitos deles. Até a bendita lista que Mariana me enviou
me abrir os olhos para um dos mais interessantes museus paulistanos: o Catavento!
Localizado na Avenida Mercúrio,
s/n, Parque Dom Pedro II, Brás, a menos de cinco minutos a pé do Mercado Municipal, ele funciona
de terça a domingo das 9h às 17h, com entrada permitida até às 16h. Aos
sábados, a entrada é gratuita, nos demais dias custa R$ 6 a inteira e R$ 3 a
meia. Não dá para reclamar que é caro!
O prédio incrível que abriga o Catavento Cultural |
Logo que entrei no site do museu,
fiquei totalmente apaixonada com a descrição na página inicial deles. Faço
questão de reproduzi-la aqui. “Aqui você pode tocar um meteorito de verdade,
encontrar Gandhi em uma escalada, conhecer o corpo humano por dentro, entender
como funciona um gerador de energia ou ainda descobrir que o Sol, visto de
perto, não é tão redondo como parece quando estamos na praia. Você vai se
surpreender em cada uma das 4 seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. E
entenderá como é possível aprender ciência e se divertir ao mesmo tempo. Venha
nos visitar!”.
Pronto. Foi o suficiente para
mim. Queria de todo o jeito ir ao Catavento. Então, depois do nosso super café
da manhã no Mercadão, rumamos para lá. Logo na entrada do complexo do qual o
museu faz parte, pudemos observar uma grande quantidade de famílias, com muitas
crianças já se divertindo com as atrações que estão no lado de fora. Mariana e
Jalberti já começaram a zoar com a minha cara, porque os tinha levado para um
programa infantil.
Fomos até bilheteria e
descobrimos que, por ser sábado, não havia custos para visitar o Catavento.
Depois de pegarmos nossos bilhetes, que devem ser apresentados na entrada do
prédio, fomos até um guichê para escolher atividades extras que poderiam ser
feitas. Vou explicar: algumas atividades dentro do museu ocorrem com horário
marcado, basta se inscrever. O problema é que todas elas têm número máximo de
pessoas e, por ser dia de maior movimento por lá, muitas estavam lotadas.
As atrações do Catavento já começam do lado de fora do museu |
Depois de muita ponderação em
relação ao tempo que poderíamos passar no Catavento e as atividades
disponíveis, ficamos com uma sobre nanotecnologia. Aí fomos curtir o museu
antes de a nossa sessão começar. Posso dizer que o lugar é ideal para uma
família com crianças, mas Jalberti, Mariana e eu nos divertimos muito.
A seção sobre o Universo é uma
das mais interessantes e a balança em que é possível calcular seu peso em todos
os planetas do Sistema Solar e na lua foi inesquecível. Descobri que deveria
morar na lua, onde meu peso seria o ideal, porque aqui na Terra, a coisa foi
tensa!
Maquete do Sol: aprendi que realmente ele não é tão redondo quanto parece |
O museu tem bastante interação, o
que torna o passeio ainda mais gostoso. Imagina tocar um meteorito de mais de
seis mil anos, que foi descoberto na Argentina em 1576? Ou explorar uma
caverna, que embora seja cenográfica, faz você se sentir dentro de uma de
verdade?
Ah! O meteorito é gelado! |
Caverna cenográfica |
Então havia chegado a hora da
nossa sessão sobre nanotecnologia. Eu tinha apenas uma vaga noção do que era
nanotecnologia, do tipo “tem a ver com coisas muito pequenas”. No Catavento eu
aprendi que ela estuda a manipulação da matéria numa escala atômica e
molecular. Assistimos a um vídeo explicativo e interagimos com os monitores da
sala sobre o assunto, tudo muito interessante e enriquecedor e, claro, de forma
lúdica e simples.
Mas me intrigava uma cortina
preta que claramente estava escondendo alguma coisa! Quando ela foi aberta,
quatro imensas estruturas para jogos eletrônicos nos foram apresentadas. Os
participantes foram divididos em grupos e cada um ocupou uma das estruturas.
Depois de utilizar uma delas, os grupos trocavam para outra, de modo que todos
conheceram cada uma. As quatro possuíam jogos eletrônicos com o tema
nanotecnologia. Depois da explicação do monitor sobre como jogar, nos
entregamos à diversão.
Resultado: no final, os três estavam
muito felizes e nem queriam ir embora. Só queríamos jogar e jogar e jogar! Bem
feito para Jalberti e Mariana, que ficaram zombando de mim no começo do passeio
porque os tinha levado para um programa infantil!
No Catavento, pegamos informação
sobre como chegar até nossa próxima parada e o deixamos para trás. Claro que
fomos parar no lugar errado, porque se perder na pauliceia desvairada não é
difícil, mas no fim deu tudo certo!
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