segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Um fim de tarde passeando pela rambla e uma noite num bar tradicional

Depois de passearmos pelo Centro Histórico de Montevidéu, Mariana e eu seguimos a pé até encontrarmos um dos maiores orgulhos dos uruguaios: a rambla!

Uma rambla é uma avenida que circunda a orla uruguaia. Mas como orla, se Montevidéu não é banhada pelo oceano? Bom, a cidade é banhada pelo Rio da Prata e os uruguaios o consideram como mar.

Jamais tente dissuadir um uruguaio de que "rio é rio" e "mar é mar". Para eles o Rio da Prata é equivalente ou até superior que muito oceano por aí! Então é melhor não discutir, aceitar e apreciar a vista!

Mas como chegamos à rambla? Simples: mapa nas mãos e rodinhas nos pés. Nós duas acreditamos que, ao visitar um lugar, o melhor jeito de conhecê-lo é andando por suas ruas, por isso não nos importamos em "perder os pés" de tanto andar.

Fomos caminhando em direção às águas pela via Sarandí. Logo que a rua termina é possível avistar a Escollera Sarandí, que é um quebra-mar, ou seja, é uma estrutura feita para proteger a costa e o porto da ação das ondas do mar, nesse caso em particular, das ondas do rio.

Fomos andando por ela, que nada mais é do que um caminho de pedras e concreto rio adentro. Lá muitas pessoas pescavam despreocupadamente. Um lugar excelente para fotos.

Rio da Prata e Escollera Sarandí
Navios indo para o porto (vista da escollera)

Voltamos para a rambla e continuamos caminhando pela orla, que é muito bem cuidada e muito querida pelos uruguaios. Como era um lindo fim de tarde, muitos turistas e locais passeavam por lá aproveitando a brisa fresca que vinha do "mar".

Só para esclarecer: Montevidéu tem diversas ramblas. A que tem início após a Escollera Sarandí é a Rambla Francia, que após pouco mais de um quilômetro torna-se Rambla Gran Bretaña. Fomos andando por elas e parando para admirar a linda vista e tirar fotos.

Rio da Prata e ramblas

Andamos por alguns tempo até estarmos na mesma direção do nosso hostel e voltamos para tomar um banho, descansar um pouco e dar start na nossa noite.

A noite


Escolhemos um bar na Ciudad Vieja, super tradicional na cidade, o El Pony Pisador. Aproveitamos que quem era hóspede do Che Lagarto tinha direito a um drink de graça e que o bar ficava a poucas quadras do hostel e fomos.

O bar funciona diariamente. De segunda a sexta, a partir das 17h e sábados e domingos a partir das 20h. Todos os dias tem música ao vivo. O endereço do el Pony Pisador é Bartolomé Mitre, 1325.

Uma placa na entrada dizia ser noite de samba. Ficamos um tanto receosas quanto a ouvir música brasileira no Uruguai, mas decidimos encarar. Ganhamos uma taça de espumante e depois pedimos porções e drinks. Comemos e bebemos muito bem, mas o destaque da casa foi mesmo a banda.

Não sei o que os uruguaios consideram como samba, porque grande parte das músicas tocadas passava muito longe desse gênero musical. Mas foi impagável ouvir canções como "Morango do Nordeste" tocadas por estrangeiros. E o melhor de tudo é que o pessoal que estava por lá adorou, e nós também!

Voltamos cedo para o hostel porque no dia seguinte iríamos pegar uma praia em Punta del Este!

Um comentário:

  1. Peraí, que eu não adorei ouvir Morango do Nordeste não! hahahahaha Sofri, isso sim! kkkkk
    Mas as ramblas são, para mim, os lugares que definem o espirito de Montevidéu. Caminhar num dia de sol, com uma Norteña litrão (porque é só assim que eles conhecem cerveja, hehehe), bater papo e pensar na vida. Estilo uruguaio que eu tanto amo! <3

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