Entre as muitas coisas que
Mariana e eu temos em comum, está a paixão pelo futebol. Com uma diferença
gritante: ela é são paulina e eu corintiana. Rivalidades à parte, já assistimos
a muitos jogos juntas na época da faculdade.
E esse ponto em comum é uma coisa que brasileiros e uruguaios também têm. Ambos possuem amor incondicional por esse esporte: como no Brasil, o futebol é o mais popular por lá.
E esse ponto em comum é uma coisa que brasileiros e uruguaios também têm. Ambos possuem amor incondicional por esse esporte: como no Brasil, o futebol é o mais popular por lá.
Sendo assim, nosso primeiro
destino em Montevidéu, em uma manhã ensolarada e de muito calor foi o Estadio Centenario, um
monumento ao futebol mundial construído para sediar a Copa do Mundo de 1930.
Placa no interior do Estadio Centenario |
O nome do estádio é em homenagem
ao 100° Aniversário da Primeira Constituição do Uruguai. É nesse estádio, com
capacidade para mais de 65 mil pessoas, que a seleção uruguaia costuma jogar e
que clubes tradicionais como Peñarol e Nacional disputam algumas de suas partidas.
Pedimos informações na recepção do hostel sobre como chegar ao estádio e fomos de ônibus, que são ridiculamente baratos no Uruguai - isso se comparados à tarifa de Londrina-PR, que é absurda para uma cidade de médio porte.
Chegamos sem problemas ao nosso destino e, como para variar um pouquinho (só um pouquinho), eu estava morta de fome, parei em um trailer próximo ao estádio para comer um pancho, o cachorro-quente uruguaio, muito simples e saboroso (vou falar mais dele depois).
Na visita ao Centenario (que custou 100 pesos uruguaios, ou atualmente R$ 13), descobrimos que, além de conhecer o estádio, havia lá um museu do futebol. Ficamos muito empolgadas porque ambas já havíamos visitado o Museu do Futebol brasileiro e havíamos amado.
Fomos primeiro conhecer o estádio propriamente dito, que não decepcionou, mesmo com um gramado ruim, de dar dó. Mas afinal, como nos decepcionar se estávamos no palco da Copa do Mundo de 1930, a primeira delas?
Estadio Centenario |
Museo del Fútbal
Para quem já visitou o Museu do Futebol no Brasil, no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Pacaembu, o Museo del Fútbal uruguaio é um tanto frustrante.
O museu de Montevidéu foi inaugurado em 1975, quando ainda vigoravam mundo afora aqueles museus tradicionais. Sendo assim, lá não há nada daquelas interatividades tecnológicas que fazem do museu brasileiro um dos melhores e mais incríveis do país.
No museu uruguaio, que funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, encontramos puramente a história do esporte. Prepare-se para encontrar um museu muito clássico e um tanto pequeno, sem nada de inovador.
Claro que a experiência vale a pena e eu recomendo muito para quem gosta de futebol, até porque esse foi o primeiro museu da Terra a se dedicar ao esporte. Então se você é daquelas, ou daqueles, amantes do futebol, a visita é um excelente programa.
E os destaques do acervo vão para a seção relacionada à Copa do Mundo de 1930, às conquistas do futebol uruguaio, à pedra fundamental do estádio e a um quadro do renomado artista uruguaio Juan Paez Vilaró.
Museo del Fútbal |
Pedra Fundamental do Estadio Centenario |
Quadro de Juan Paez Vilaró |
Sem esquecer o destaque que os principais craques uruguaios da atualidade recebem no Museu (pelo menos na época em que visitamos): com grandes painéis de Diego Furlán, Suárez, Cavani e Lugano!
ResponderExcluirhahahahaha acho que o Lugano pode ser encaixado em "craques do passado".
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