quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Primeiro passeio a pé em Montevidéu

Acho que vocês já estão cansados de saber disso, mas não custa lembrar o quanto eu amo conhecer o Centro Histórico das cidades que visito.

Assim, depois de passear pelo Estadio Centenario e pelo Museo del Fútbal, Mariana e eu pegamos um ônibus e voltamos em direção ao nosso hostel. Aproveitamos e descemos um pouco longe dele para ir conhecendo os prédios históricos no caminho.

Então começamos nosso passeio! Por acaso acabamos na Pasaje de los Derechos Humanos, onde estão os edifícios da justiça uruguaia.

De um lado, o Palacio Piria, que hoje abriga a Suprema Corte de Justicia de Uruguay. Construído em 1917 a mando do empresário Francisco Piria, o edifício foi desenhado pelo arquiteto francês Camille Gardelle.

Palacio Piria

Do outro lado está o Palacio de los Tribunales, que funciona no antigo edifício da empresa de ônibus Onda desde 2008, quando o prédio foi reformado e ampliado.

Palacio de los Tribunales

Ao lado dos palácios está a Plaza Cagancha, que tem sua face principal na mais movimentada avenida de Montevidéu, a 18 de Julio. É nessa praça o quilômetro zero das estradas nacionais uruguaias.

Na praça também está a Coluna da Paz, monumento encomendado pelo então chefe político de Montevidéu para comemorar o fim de um conflito conhecido como Batalha de Cagancha.

O projeto escolhido foi o do escultor italiano Giuseppe Livi e a escultura foi o primeiro monumento público da cidade, inaugurada em 1867 com o nome oficial de Estatua de la Paz.

Estatua de la Paz

No número 1365 da praça está o Mercado de los Artesanos, repleto de barracas que vendem todo o tipo de objetos de segunda a sábado, das 10h às 20h.

Mariana e eu quase não gostamos disso, então compramos várias coisinhas, de imã de geladeira a sabonetes (maravilhosos), de bolsa a marcadores de livros e saímos de lá felizes e contentes!


Aí, paramos para eu comer panchos de novo! Vi uma promoção em um barzinho/restaurante no nosso caminho e decidi parar para comer.

Os panchos, como mencionei no post de segunda-feira, são os cachorros-quentes uruguaios, que originalmente são muito simples: um pão de leite, uma salsicha muitas vezes mais comprida que o pão e mostarda.

Em alguns lugares, como acontece também no Brasil, os panchos ganham diversos complementos, mas o que escolhi era tradicional mesmo. Não estava saboroso, porém matou a fome e rendeu uma foto genial que Mariana tirou de mim.

Marina comendo pancho!

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