Depois de fazermos comprinhas no
Mercado de los Artesanos e comer panchos, Mariana e eu partimos pela Avenida 18 de Julio em
direção à Plaza da Independencia, que nesse momento era nosso destino.
Mesmo estando hospedadas na
praça, não havíamos prestado devida atenção a ela e ao seu entorno, afinal
chegamos lá a noite e saímos logo cedo na manhã seguinte. Então era a hora de parar e
prestar essa atenção, porque tanto a praça quanto seus monumentos e entorno
merecem.
O prédio que mais se destaca ao
redor da praça é o Palacio Salvo, projetado pelo italiano Mario Palanti e inaugurado em
1928. Por muito tempo foi a torre mais alta da América do Sul, com 27 andares e
95 metros de altura.
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Palacio Salvo |
Mas não pense que somente esse
edifício, que muitos dizem ter um estilo duvidoso, chama a atenção por lá. A
Plaza Independencia em si é uma atração.
Sempre repleta de locais e
turistas, a praça é extremamente bem cuidada e limpa. Seus jardins, fontes e
palmeiras conferem a ela uma beleza bucólica.
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Plaza Independencia |
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Flores na Plaza Independencia |
Em seu centro está a estátua do
General José Gervasio Artigas, heroi nacional uruguaio. Abaixo da estátua há um
mausoléu subterrâneo com os restos mortais de Artigas, guardados 24 horas por
um guarda de honra.
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Estátua do General Artigas |
Vou confessar que Mariana e eu
não fomos ao mausoléu porque não sabíamos de sua existência. Só a descobri
tempos depois. Faz parte.
Continuando nosso passeio, a extremidade lateral leste da
Plaza Independência está a Puerta de la Ciudadela, a única que restou da
muralha construída na época colonial para proteger Montevidéu.
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Puerta de la Ciudadela |
Passando a Puerta de la Cidadela e seguindo pela
esquerda até a esquina, logo se avista o Teatro Solís, inaugurado em 1856. Ele
recebeu esse nome em homenagem a um navegador espanhol Juan Díaz de Solís,
comandante da primeira expedição europeia a navegar pelo Rio da Prata.
O Solís é o principal teatro uruguaio e oferece visitas guiadas ao seu interior de sexta a domingo. Infelizmente não fizemos a visita, pois estava acontecendo um evento no local quando fomos lá (o ano era 2013 e Montevidéu havia sido escolhida como a capital ibero-americana da cultura naquele ano).
Tivemos que nos contentar em ver a fachada imponente, com o sol esculpido na parte superior e o pequeno farol no topo, que fica aceso durante os espetáculos.
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Teatro Solis |
Nosso passeio pelo Centro Histórico terminou na Catedral Metropolitana, localizada na Plaza Contituición, na Ciudad Vieja - a três quadras do teatro, indo pela via Sarandí - que começa na Puerta de la Ciudadela e é apenas para pedestres.
A primeira matriz da cidade ruiu em 1788 e a atual foi construída no mesmo local, porém num projeto muito maior e mais ambicioso que o antigo. Inaugurada em 1804, sem as torres gêmeas e diversos outros detalhes - que só foram terminados anos depois, a igreja possui uma arquitetura neoclássica, principalmente no que se refere a sua fachada.
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Catedral Metropolitana |
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Detalhe de uma das torres gêmeas |
Haviam dito a Mariana e a mim que seu interior era muito bonito, mas quando chegamos à Catedral, ela estava fechada. Acredito que como chegamos num fim de tarde, acabamos perdendo o horário de visitação.
Nos restou admirar a igreja e a Plaza Constituición, com sua linda fonte. A praça é a mais antiga da cidade e local onde a primeira constituição uruguaia foi jurada.
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Fonte na Plaza Contituición |
E a Plaza Independencia, assim como todas as outras praças de Montevidéu, possui sinal de wifi liberado. O que deixava os bancos da praça sempre ocupados :)
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