quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tour em South Kensington: museus para todos os gostos

No dia seguinte, a ideia era fazer a turistagem básica pelos pontos turísticos mais conhecidos de Londres, mas a chuva fraca não estava favorável e, então, resolvi visitar alguns museus que estavam no roteiro. Londres possui inúmeros museus e eu não teria tempo de ir a todos eles durante minha rápida estadia na cidade. Mas um deles eu fazia questão de conhecer: o Museu de História Natural.

O Museu de História Natural fica em South Kensington, região mais do que propícia para quem está querendo passar o dia (ou dias) cercado por história e arte. Descendo na estação de metrô South Kensington você também vai estar cercado pelo Museu da Ciência e pelo Museu Victoria and Albert. Apesar de Londres ser cara para nós brasileiros, uma das melhores coisas na cidade é que ela possui uma longa lista de atrações gratuitas. As principais construções históricas e cartões postais da cidade estão a disposição de todos, basta uma caminhada pela região central :) Além disso, os museus tem entrada gratuita e costumam funcionar diariamente, abertos das 10h às 17h50.

O Museu reúne o principal acervo de história natural do mundo, com de mais de 70 milhões de espécimes de animais e plantas, desde microrganismos até grandes mamíferos, passando por fósseis de dinossauros. O museu recebe frequentemente excursões de escolas e fiquei imaginando aqueles aluninhos ingleses que tem a sorte de fazer um passeio desse num dia normal de aula. Enquanto meus passeios se resumiam a pequenos museus municipais ou, no máximo, uma ida à cachoeira, hahaha. Mas enfim...

Logo na entrada, o dinossauro dá as boas vindas aos visitantes
Darwin só observando o progresso da ciência:
"Freedom of thought is best promoted by the gradual illumination of men's minds,
which follows from the advance of science".

O museu é enorme e dividido em várias alas, cada uma repleta de exemplares que contam a evolução da vida no planeta. Simplesmente fantástico! As instalações são interativas, então você pode separar um bom tempo para conhecer tudo por lá. Andei até não aguentar mais, e ainda tenho certeza de que não consegui ver tudo. Cheguei antes do museu abrir e já havia uma fila de espera considerável, mas ela andou super rápido. Logo na entrada, eles pedem uma doação voluntária para ajudar na manutenção do acervo e vendem o mapa do museu (essencial para se localizar lá dentro) por 1 libra. Lá dentro, o wifi é liberado e você pode fazer o download de um aplicativo do próprio museu. Eu fiz e isso tornou a experiência ainda mais interativa.



Enquanto estava na fila e depois de passar pelos portões já fiquei encantada com o prédio em que o museu está instalado e os jardins que o cercam. O Waterford Building foi inaugurado em 1881 e tem uma arquitetura impressionante, com torres espirais, arcos e painéis com pinturas de plantas e animais. 


Depois de tomar um chá e comer um muffin na cafeteria do museu, aproveitando para descansar um pouco, fui conhecer um outro museu que fica logo ao lado. Foi só atravessar a rua e ele estava lá: o Victoria & Albert Museum. Confesso que conhecia pouco sobre esse museu, e me surpreendi positivamente. 

Prédio do Victoria and Albert Museum vista do pátio interno
Pátio interno do Victoria and Albert Museum

Construído em 1852, é o maior museu de artes decorativas e design da cidade, com uma coleção permanente de mais 4,5 milhões peças, entre pinturas, esculturas, objetos de decoração, roupas, acessórios de moda, fotografias e muito mais. A coleção do museu retrata mais de 5 mil anos de arte de várias partes do mundo. 


Infelizmente neste dia a câmera fotográfica travou e eu tive que me virar com o celular mesmo (que não é dos melhores), então o acervo de fotos não é lá essas coisas e não representa nem de perto as belezas que vi nesses museus. Ainda bem que no dia seguinte a câmera voltou a funcionar, hehe.


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