segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Primeiro dia em Londres: como circular por lá

No dia 7 de maio embarquei para Londres. O voo da Ryanair (que custou 19,90 euros) tem aquelas restrições de bagagem que conhecemos: mala de bordo pesando no máximo 10 kg e com o diâmetro de até 55 cm x 40 cm x 20 cm, além de uma outra bolsa pequena, com as medidas 35 x 20 x 20 cm. Se passar disso, precisa despachar e eles cobram 50 euros na hora do embarque (em dinheiro). Por isso é bom ficar atento. O voo saiu de Dublin às 15h35 e chegou no aeroporto Gatwick, em Londres, às 17h10.

Gatwick é um dos cinco aeroportos de Londres, o segundo maior, e geralmente recebe voos internos ou de outros países da União Europeia. A 45 km do centro de Londres, Gatwick tem várias opções para sair de lá (ônibus, táxi e trem). Optei pelo trem, que apesar de não ser o mais barato, te deixa direto na Victoria Rail Station em uma viagem confortável de 30 minutos. O Gatwick Express sai a cada 15 minutos do aeroporto e a passagem custa 17,70 libras.

Ao chegar na estação já deu pra me sentir imersa no clima inglês, com uma arquitetura e decoração incríveis (achei que tinha tirado fotos, mas lamentavelmente não....). Logo ao lado das plataformas estão vários guichês ou máquinas automáticas para compra de bilhetes.

Fiz o que vários blogs e amigos haviam me orientado e comprei o cartão do metrô/trem/ônibus chamado Oyster Card. Existem várias opções dele, mas optei pelo que vale por sete dias e dá acesso ilimitado as zonas 1 e 2 de Londres, que são as centrais. O apartamento em que eu iria ficar estava na zona 2. Com esse cartão, que custou 32 libras, é possível andar quantas vezes quiser em qualquer um desses meios de transporte por uma semana.

Outra coisa que me ajudou muito foi  instalar o aplicativo London Transport (android) no celular. Com ele, era só colocar onde estava e para onde queria ir, que já me indicava as rotas de ônibus, metrô, trem ou trajetos a pé mesmo que eu precisaria fazer. O app já calculava o preço e o tempo que levaria cada trajeto. E não se engane, a pontualidade britânica é real! O que é muito bom!

Da estação e munida do meu Oyster Card, peguei um metrô e depois de duas conexões desci na estação St. John Wood. Aí foi só caminhar por uns 15 minutos até o apartamento. Durante os dias na capital inglesa fiquei hospedada em um quarto alugado por meio do Airbnb. O flat fica em South Hampstead, bem ao lado da Abbey Road e próximo do Regent's Park e do Museu do Sherlock Holmes. A localização, apesar de não ser mega central, era muito boa, próxima de duas estações de metrô e com inúmeras linhas de ônibus passando por lá. Uma coisa é fato em Londres: o sistema de transporte é incrivelmente eficaz e se locomover pela cidade é simples e rápido!

Confesso que assustei um pouco ao chegar no prédio. A frente estava tão bagunçada e suja que parecia abandonado, mas depois de ser recebida pela Camila, moradora com quem eu negociei a estadia, fiquei tranquila. Entendi que o apartamento era uma espécie de república e as meninas que moravam lá alugavam dois quartos extras para ajudar a pagar as contas. 

Não foi nem de longe a opção mais barata (numa próxima acho que ficarei em albergue), mas foi legal conhecer o pessoal que andava por lá. E além disso, se você ganha em reais e vai pra Londres, tem que aceitar logo que tudo vai ser mais caro do que você pode pagar, hahaha.

Vista da sacada do quarto
Caminho em frente ao flat
Gramado entre os condomínios

Depois de deixar as malas no quarto e pegar dicas de localização com a Camila, caminhei pelo bairro atrás de um lugar para jantar. E foi bem fácil, perto dali havia uma pequena área comercial com mercadinho, lojas, igreja e restaurantes. Entrei em um que parecia bem aconchegante para sair do frio que aumentava conforme a noite avançava. E era mesmo, com atendimento fofo e decoração cheia daquelas quinquilharias vintage que adoro! Tomei uma sopa e voltei pra descansar, já que o dia seguinte seria de andanças.

Eu não costumo tirar foto de comida e nem me atentar muito para anotar os lugares em que fiz as refeições. Mas essa foi uma das vezes que me arrependi... Por isso, já coloquei como meta que nas próximas viagens anotarei os bons restaurantes. Quanto às comidas, não me delonguei muito falando sobre isso até agora, porque na verdade minha alimentação na Irlanda e na Inglaterra se resumiu basicamente ao seguinte (e delicioso) cardápio: croissant de chocolate comprado nos mercados de manhã; fish and chips ou um kit (também comprado nos mercados) composto por sanduíche natural+fruta+suco de almoço, e sopa de noite (ou fish and chips de novo). Na ala das bebidas, muito chocolate quente, chás e pints variadas.

Rua no caminho para o flat
Área comercial no bairro, com lojinhas e restaurantes 

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