quarta-feira, 6 de abril de 2016

Um café da manhã espanhol num restaurante cheio de charme

Como mencionei num dos posts anteriores dessa série, nossos anfitriões nessa viagem até São Paulo foram Érika e Deangeli. O que eu não disse é que Deangeli trabalha em um dos mais charmosos restaurantes espanhóis de Sampa e que exatamente num dos dias em que estávamos por lá, haveria nesse restaurante um café da manhã com pratos típicos. É claro que abandonamos imediatamente o roteiro que eu havia pré-preparado e fomos todos tomar café lá!

O restaurante em questão é o Museo Veronica, que está estabelecido numa ruazinha encantadora do bairro de Moema (Rua Tuim, 370 – esquina com Avenida Jacutinga). Para quem é fã de bons restaurantes e já conhece alguns de Sampa, o Museo é o irmão mais novo do badalado Maripili. Nem Mariana, nem eu, nem Jalberti conhecemos o irmão mais velho, mas logo de cara nos apaixonamos pelo mais novo. Pequeno, charmoso, simples, com preços honestos e comida excepcional, esse é o Museo Veronica.

Vamos primeiro ao que eu quis dizer com charmoso, simples e com preços honestos. A decoração, repleta de quadros nas paredes, com luzes nem fortes nem fracas, confere ao Museo uma aura sedutora, mas sem ostentação. Daí a simplicidade. Logo na entrada, escrito na porta junto ao nome da casa está a frase “comidas raras y vinos buenos”. Ah! É de se pensar que é uma propaganda, mas não, não é. É apenas uma constatação. E os preços? Em uma cidade cara como São Paulo (para mim que mora em Londrina, principalmente), onde geralmente bons restaurantes costumam sair caros, o Museo Veronica é um respiro. Gastei cerca de R$ 25 para tomar o café da manhã lá com um prato salgado, uma sobremesa e uma bebida.


O Museo Veronica foi aberto em 2013 e, desde dezembro do ano passado é possível, além de almoço e jantar, apreciar o café da manhã com iguarias tipicamente espanholas, das 9h às 12h. Alguns itens servidos na casa estão além do cardápio e são escritos com giz em um quadro negro numa das paredes do restaurante (olha a simplicidade aí de novo). Mas posso adiantar que, não importa o que for servido ou a sua escolha, você vai acertar. Cada um de nós (eu, Mariana, Jalbi e Érika) pediu uma coisa diferente e todos amaram.



Então é hora de comentar sobre a comida excepcional. Obviamente que para o café da manhã são servidos pratos mais leves e simples, condizentes com esse período - mas nem por isso menos saborosos. O Pa Amb Tumacat ou pão com tomate, por exemplo, é um clássico tanto na Espanha como no Museo. Assim como os pratos que levam embutidos e jamón (presunto - mas não esses que você compra no mercado fatiados em bandeijas de isopor). Mariana e Jalberti dividiram um pão com jamón e um com queso (queijo), porém, eu esqueci de tirar fotos. Já eu, que adoro pão com ovo, não resisti e pedi um. E no Museo Veronica, até o pão com ovo é diferente, uma graça. E uma delícia!



Para a sobremesa, não teve jeito. Tudo mundo quis o mesmo: churros! Então nós pedimos duas porções para dividir entre os quatro - cada uma custou R$ 10. Esqueça aqueles churros recheados que a gente come na praia, pense em churros fininhos, sequinhos, sem aquele monte de açúcar para melar os dedos. Agora pense em uma xícara cheia de chocolate quente para molhar os churros. Pronto, aposto que você está salivando. Depois de comer todos os churros eu ainda virei a cumbuca de chocolate boca adentro, porque não ia desperdiçar! Definição da mais pura gordice!


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