sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Cliffs of Moher: exuberância da natureza

Depois de conhecer a Irlanda do Norte, parti para Londres e Barcelona. Mas aqui no blog vou me permitir uma viagem no tempo para fazer o relato de outros dois passeios que fiz no interior da Irlanda. Visitei Cliffs of Moher, Wicklow e Glendalough nos meus últimos dias em terras irlandesas, logo depois de ter voltado do continente. No entanto, achei melhor reunir logo todos os posts sobre a Irlanda e depois começar uma nova série sobre Londres e Barcelona.

Mas enfim, vamos ao que interessa: Cliffs of Moher! Desde a primeira vez que digitei "Ireland" no Google, a paisagem desse lugar se tornou uma obsessão para mim! Eu PRECISAVA (como diz Marina) conhecer essas falésias gigantes que ficam na costa oeste da Irlanda, a 280 km de Dublin. O lugar é tão incrivelmente lindo que já foi cenário de inúmeros filmes e é a atração turística natural mais visitada da Irlanda. As falésias se estendem por 8 km, a mais de 200 metros do nível do mar.

Primeira vista, logo na entrada, em frente ao centro de visitantes


Quando chegamos, o clima estava meio fechado, mas o sol apareceu para dar o ar da graça ao longo do dia 

O tamanho das falésias impressiona (dá para ter uma noção pela escala dos turistas caminhando ali em cima)

Optamos por alugar um carro novamente, mas é possível pegar um ônibus direto de Dublin a Galway (200 km) e de lá contratar um pacote turístico para seguir até Cliffs (mais 80 km). Ou ainda contratar o pacote turístico direto de Dublin para passar o dia nos Cliffs. Inúmeras agências espalhadas pelo centro da cidade oferecem o tour e o preço costuma variar entre 40 e 50 euros.

É possível visitar a Torre O'Brien, projetada como um observatório que fica bem próxima a entrada do parque, pagando-se 2 euros pela entrada. O local foi construído em 1835 por Cornelius O’Brien, descendente do primeiro Rei da Irlanda, Brian Boru.  



Torre de O’Brien

Ao chegar, os turistas tem duas opções de trilha, optamos por começar pelo lado direito, em direção a Torre de O’Brien 








Também é possível conhecer Cliffs por outro ângulo: vários cruzeiros e passeios de barco passam pelo local

O parque funciona o ano todo (com exceção nos dias 24, 25 e 26 de dezembro) e abre às 9h todos os dias. O horário de fechamento depende da época do ano e, como está em meio à exuberante natureza, pode interromper as visitações dependendo da condição climática. Por isso, é bom checar antes de seguir para lá. A entrada na área do parque custa 6 euros e, como estávamos de carro, pagamos já na entrada do estacionamento.

O Centro de Atendimento aos visitantes já vale uma foto (que muito provavelmente eu não tirei porque estava correndo para chegar nas falésias). Ele fica literalmente incrustado na rocha, como uma toca de hobbit (momento "owhnnnnnn"). Passei lá no final da visita, onde comprei algumas lembrancinhas. O local conta ainda com uma cafeteria e um centro com informações sobre a formação dos penhascos (onde funcionários e guias estão a disposição para tirar dúvidas). 

Eu e Muca sendo corajosos
O sol deixou tudo ainda mais lindo
Torre vista de outro ângulo (na trilha da esquerda)

Passei o tempo todo impressionada pela magnitude da natureza desse lugar, esculpido ao longo de milhões de anos pelo vento e movimento das rochas. Enquanto caminhava pelas pedras e contemplava a paisagem, imaginei como deveria ser a vida dos homens que habitavam essa área há milhares de anos: afortunados pela beleza e, ao mesmo tempo, ameaçados pela força dos ventos.

Cliffs of Moher
Colocarei os gastos com a viagem no próximo post, pois somei os custos da gasolina e aluguel do veiculo pelos dois dias de passeio: Cliffs of Moher + Wicklow e Glendalough.

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