segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Aterrizando na Ilha Esmeralda

A vontade de conhecer Londres existe desde que me recordo como um ser que queria conhecer o mundo. E em 2015 finalmente cheguei lá. Mas não só lá! Aproveitando que meu primo Murillo e sua namorada Micka moram em Dublin, pude conhecer as belezas da ilha esmeralda, que já me encantavam há um tempo. Na mesma viagem, ainda fui pra Barcelona passar um pouco de calor pra variar.

Nessas férias, Marina não pôde ir comigo. Por isso, o relato não será tão cheio de detalhes com preços e indicações de localizações tão precisas, pelo simples fato de não deter o mesmo poder de memória, mas espero passar minhas impressões desses lugares incríveis.

No total, foram 22 dias de viagem e a ideia era centralizar em Dublin e de lá partir para Londres e Barcelona (deixando a mala grande na sala do primo e carregando apenas uma de mão para voos da Ryanair, haha). Saí de Brasília às 22h30 do dia 29 de abril, em um voo da AirFrance. Infelizmente a conexão em Paris era de apenas cinco horas e preferi não arriscar sair do aeroporto para dar um pulo na Cidade Luz e acabar perdendo o voo.

Logo no embarque para a capital irlandesa já deu para ter uma ideia do nosso destino: eis que surge um grupo animado de uns dez homens, sendo que um deles estava usando uma venda e um chapéu mexicano. Era uma viagem surpresa para sua despedida de solteiro (o que depois descobri ser uma coisa bem comum por lá, hehe)! O voo seguiu na mesma animação, com a aeromoça distribuindo praticamente todos as garrafinhas de vinhos para o grupo, hahaha.

Acabamos chegando em Dublin às 20h40, mas ainda estava sol. Assim conheci a Irlanda: vendo o pôr-do-sol depois das 21h, no trajeto até o saguão e depois enquanto esperava um ônibus para o centro da cidade.

O aeroporto de Dublin não é tão grande e bem fácil de se localizar. Existem várias opções para chegar ao centro, desde táxi, ônibus noturnos para os quais dá para comprar a passagem online antecipadamente, linhas de ônibus comuns e até transfers organizados por brasileiros que moram lá. Como eu ia encontrar meu primo que estava saindo do trabalho, peguei um ônibus que ele me indicou, pagando um pouco mais de 3 euros e desci na O'Connell Street (a mais conhecida e de Dublin). Os ônibus lá são ótimos (Dublin Bus), com espaço para colocar bagagem e wi-fi liberado (é só fazer um daquelas cadastros básicos e já tá funcionando). Por falar nisso, o sinal é tão bom que dava até para usar na rua enquanto o ônibus estava parado num ponto ou aguardando o semáforo. Gratidão. É apenas o que tenho a declarar, haha.

O esquema para pagamento é o seguinte: você precisa ter o dinheiro trocado em moedas, e logo que entra já fala para o motorista onde vai descer e ele te diz quanto fica a passagem. Eu tive sorte de encontrar motoristas prestativos, mas algumas vezes você (ou eu no caso) não consegue compreender muito bem o que o motorista fala por traz do vidro e sofre com a pressão de entrar logo, guardar a bagagem e não atrapalhar as demais pessoas que precisam entrar ou sair do veículo, hahahaha. Para evitar isso, tem também a opção de pagar antes, em uns totens que ficam no ponto de ônibus (não em todos, mas no do aeroporto é possível fazer isso).

Spire

Desci bem próxima ao Spire, um dos pontos turísticos da capital. É uma espécie de escultura em forma de cone gigante inaugurada em 2003 no lugar de um monumento mais antigo, e sua construção fez parte de uma revitalização da área central. Por ser visto de vários pontos da cidade, o Spire ajuda na localização de pessoas perdidas como eu e também serve de ponto de encontro para vários moradores.

Depois de encontrar meu primo, fomos caminhando até o apto dele onde encontramos a Micka e tomamos um vinho para celebrar o encontro e descansar. Os passeios pela cidade começariam no dia seguinte. Os relatos sobre eles estarão nos próximos posts.

Muca, eu, Micka e Cláudia, que viajou comigo nesse mini tour pela Europa

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